segunda-feira, 19 de julho de 2010

Vontade de escrever!

Foi por isso que sai do aconchego da minha cama e vim pro computador em plena madrugada de segunda-feira. Ainda bem que estou de férias ainda.
Acho que escrever me ajuda um pouco a organizar minhas idéias.

Eu estava lendo Martha Medeiros no meu quarto, sentada na cama, debaixo de coberta. Li umas 30 crônicas do livro "Coisas da vida", que é a pedida da vez. A Martha fala muito sobre pessoas, sentimentos, relações e nessas crônicas que eu li hoje ela falou sobre auto-conhecimento. E lá venho eu escrever pra ver se me descubro mais.

Enquanto lia percebi o quanto eu gosto disso. Me distrair, emocionar, divertir com as palavras, e até arriscar escrever algumas. Gostaria de ler mais, ter isso como um hábito mesmo, ir a livrarias e gastar tempo e dinheiro. Conhecer tantos autores dos quais só ouço falar. Tenho vontade de ler obras de Shakespeare, Caio Fernando Abreu, Marx, Freud, Voltaire, Sartre, Lewis Caroll, Mauricio de Sousa, Simone de Beauvoir, Luis Fernando Veríssimo, e tantos outros nomes da literatura, mesmo que seja só pra falar que conheço e não gostei.Queria ver filmes de grandes diretores como Woody Allen, Quentin Tarantino, Martin Scorsese, Steven Spielberg e outros, ou somente saber mais sobre cinema. Queria parar um tempo e ouvir clássicos musicais, seja do rock, do samba, do jazz, do blues, da mpb, do pop ou da música erudita. Quero conhecer tudo, quero abraçar o mundo!
Sim, eu ainda acho que tudo isso é possível!

Cada vez mais eu fico fã da Martha Medeiros. Parece que quanto mais eu conheço do trabalho dela, mais interessada eu fico. Acho interessante os assuntos que ela aborda em suas crônicas, e principalmente as opiniões que ela trás sobre esses assuntos, as novas perspectivas que ela abre ou a compatibilidade de opiniões. Já citei a Crônicas e livros dela aqui e mais uma vez fica a dica.


Mudando totalmente de assunto...
Tem um tempo consideravel que não escrevo. E agora nem posso dar desculpa de que não tenho tempo, pq nessas férias tenho a impressão de que tempo ta sobrando, e é tanto que nem sei o que fazer dele. Na verdade o tempo é o mesmo, mas eu resolvi fazer o mínimo de programações pra essas férias, deixar tudo ir acontecendo, tudo se resolvendo, sem planos, e sem obrigações.
Deixo pra escrever e pra fazer qualquer outra coisa no momento que me 'der na telha'. E, pra mim, escrever é durante a madrugada e ponto final.
Acho que não existe parte nenhuma do dia que me deixe mais avontade pra expor pensamentos e sentimentos do que a madrugada. Eu realmente adoro estar acordada enquanto parece que o resto do mundo dorme.
Inclusive, nessa semana, em plena 4ª feira eu cheguei em casa as 6 da manhã. No momento em que deitei na minha cama o celular da minha irmã despertou pra ela ir trabalhar. E, acredite, eu adorei isso!
Sim, eu sei dos maleficios que isso pode causar a minha saúde e blá-blá-blá, mas eu gosto disso. Aproveitei minha noite, me diverti, encontrei pessoas, ouvi música ao vivo e ao chegar em casa tive a sensação de que minhas férias estão sendo muito bem aproveitadas. Me despi de preconceitos e de opiniões que teriam de mim e resolvi ir a um show de música sertaneja, convidei amigas, primos e não me arependo disso. Foi um show bom, uma noite proveitosa, de reencontros, fotos, e histórias pra contar. E no fim é isso que importa... o que se tem pra contar.

E eu espero ter muitas histórias pra contar sobre essas férias.
Já acumulei algumas que com certeza não devo esquecer, como ser parada por uma viatura da policia e quase ter minha carteira apreendida por deixar uma pessoa não-habilitada dirigir.
Quero muito que minha viagem pra Rio Quente dê certo pra eu voltar com muito mais pra contar, quero que o show de sábado dê certo, quero que a viagem no fim do mês de certo também, e que nesse meio tempo eu resolva com 99% certeza o que será do meu futuro nesse ano. Porque parece que a cada dia eu tenho mais dúvida sobre o que é certo fazer.

Mas como a Sandy diz em Tempo, uma das melhores músicas do seu (ótimo) novo álbum, "Isso vai passar também". E eu espero que passe!


Bom, acho que já matei um pouco da vontade de escrever.
Deve estar tudo meio sem nexo, mas é melhor não reler senão acabo apagando tudo.
Boa noite/Bom dia pra quem fica!
E até a próxima madrugada.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

O amor. Ah o amor!

Algumas vezes as pessoas Precisam, realmente tem a Necessidade de se sentirem amadas. A maioria das pessoas por sinal. E isso acontece com mais frequência do que se imagina.
Tem dias que saber que realmente existe amor, e que alguém no mundo sente isso por você, faz tudo mudar de faceta. O dia que tava sendo uma merda melhora, a tarde vazia passa a ter sentido, o pôr-do-sol fica mais bonito, a lua fica mais brilhosa, a dor de cabeça passa. A impressão que se tem é de que tudo melhora ou fica mais bonito quando o amor existe e é demonstrado.

E como o amor é demonstrado? Um carinho, um beijo, um abraço, um cafuné, uma massagem ou outro contato físico; uma mensagem, uma carta, um telefonema e algumas palavras, um conselho, um tempo dedicado, uma conversa na porta de casa; um outdoor, uma faixa, um telegrama, um cartão postal ou, nessa era de internet, um e-mail, e até mesmo um depoimento no orkut. Essas são algumas das maneiras que lembrei para se demonstrar esse afeto, que quando acontece é avassalador, não tem como negar ou fugir.

O amor. Ah, o amor!

Esse sentimento tão nobre e bonito que se manifesta de tantas formas diferentes está presente na vida de tantas pessoas. Sim, eu acredito que todo o mundo ama! Até mesmo o mais vil dos vilões já amou alguém, nem que seja a mãe, a irmã ou a cantora preferida da juventude. É. O amor deve estar em toda relação que queira ser duradoura, porque é o amor que faz durar. São as lembranças dos bons momentos, dos sorrisos, dos choros, das emoções sentidas; lembranças das coisas que se abriu mão pelo objeto de amor que fazem durar. O momento pode passar, a pessoa pode passar, mas o sentimento existe e vai existir sempre. É como canta a banda gaúcha Bidê ou Balde "É sempre amor mesmo que mude". E é na lembrança que o amor fica eternizado. Ali na memória pra sempre intacto, mesmo que mude.

O amor exige renúncia, independente de ser amor de pai e mãe, de irmão, de casal, de amigo, amor pela profissão, ou de qualquer outro tipo. É na renuncia e na reciprocidade que o sentimento se fortalece. É preciso renunciar a tarde de férias sozinha pra ajudar aquele amigo com o pneu furado e sem step no meio do nada, é preciso abrir mão do cinema com os amigos pra ajudar o pai a instalar aquele home theater, é preciso deixar de ir naquele showzão da banda preferida pra ir no aniversário de 80 anos da avó, e as vezes é preciso deixar o sonho da família pra correr atrás da carreira que você ama.
São em atitudes como essas, grandes ou pequenas, que o amor é demonstrado. E talvez o objeto do amor nem se dê conta dessas demonstrações e do quanto é difícil renunciar.

Como já disse, eu acredito que todo o mundo ama e por isso afirmo que todos nós queremos ser amados também. Não adianta amar só pra você. Demonstre! Diga! Liberte isso de você e liberte também o objeto do amor seja ele outra pessoa, seu sonho ou qualquer outra coisa. Deixe tudo livre, deixe tomar asas e voar.

Sim, eu sei que falar nem sempre é fácil, ainda mais quando é preciso falar do que se sente. É como diz a Martha Medeiros na sua crônica Falar:
"Falar o que se sente é considerado uma fraqueza. Ao sermos absolutamente sinceros, a vulnerabilidade se instala. Perde-se o mistério que nos veste tão bem, ficamos nus. E não é este tipo de nudez que nos atrai. Se a verdade pode parecer perturbadora para quem fala, é extremamente libertadora para quem ouve. É como se uma mão gigantesca varresse num segundo todas as nossas dúvidas. Finalmente se sabe.
Mas sabe-se o quê? O que todos nós, no fundo, queremos saber: se somos amados. Tão banal, não?
"

Falar pode parecer amedrontador, mas pense no outro lado. Quem não gostaria de ouvir um 'te amo' sincero antes do café-da-manhã junto de um abraço apertado, um 'eu amo você' inesperado numa ligação no meio do expediente, ou um 'Eu te amo e você é muito importante pra mim' numa visita surpresa antes do jantar?

terça-feira, 6 de julho de 2010

"você me ligou naquela tarde vazia..."

"Algumas vezes as pessoas Precisam, realmente tem a Necessidade de se sentirem amadas.
A maioria das pessoas por sinal. E isso acontece com mais frequência do que se imagina. Tem dias que saber que existe amor, e que alguém no mundo sente isso por você, faz tudo mudar de faceta. O dia que tava sendo uma merda melhora, a tarde vazia passa a ter sentido, o pôr-do-sol fica mais bonito, a lua fica mais brilhosa, a dor de cabeça passa. A impressão que se tem é de que tudo melhora ou fica mais bonito quando o amor existe e é demonstrado.

E como o amor é demonstrado? Um carinho, um beijo, um abraço, um cafuné, uma massagem ou outro contato físico; uma mensagem, uma carta, um telefonema e algumas palavras, um conselho, um tempo dedicado, uma conversa na porta de casa; um outdoor, uma faixa, um telegrama, um cartão postal ou, nessa era de internet, um e-mail, e até mesmo um depoimento no orkut."


Isso é o início de um texto que começei a escrever hoje pra alguém. Gostei e resolvi publicar. Já tinha tempo que não escrevia por aqui, então resolvi 'tirar a poeira'. Antes só isso do que nada, né!
Espero aproveitar mais as férias e escrever mais também!

Ah, ao escrever esse textinho ai lembrei de uma música do Ira! que tem participação do Samuel Rosa do Skank. A música se chama 'Tarde Vazia' e me ganhou somente pelo refrão, que foi a parte que lembrei...
"Você me ligou naquela tarde vazia e me valeu o dia"


Bom dia!