quarta-feira, 31 de agosto de 2011

"Pessoas que somem não são confiáveis"

"Olha, desculpa minha sinceridade, mas a vida é muito curta para ficar aguardando pelos outros. Se quem você aguarda realmente se importasse com você, já teria dado algum sinal de vida. A verdade é que, enquanto você estiver assim, nessa interminável agonia, esperando notícias que nunca chegam, vai deixar passar várias possibilidades interessantes ao seu redor. Claro, ninguém se compara a quem você aguarda, mas quem você aguarda não está disponível no momento. Poderá, inclusive, nunca estar, apesar de tudo o que foi dito naquele dia. Pessoas que somem não são confiáveis."

[Fernanda Young]


Boa noite!

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Sempre gostei de telefone. E já tinha muuuito tempo que não ficava tanto tempo em uma chamada.
Hoje a noite fiquei conversando pouco mais de uma hora com o João Pedro no celular. Gostei de voltar a falar no telefone assim sem pressa, sem preocuáção com créditos, falando 'o que der na telha' com um amigo e dando risadas.
Bons tempos em que isso acontecia diariamente. Longas chamadas, horas no telefone contando da própria vida, da vida do outro, rindo e conhecendo cada vez mais os amigos.

Que dias e ligações como esses voltem a acontecer!

Boa noite!

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

"Tô sabendo, é crise"

Lendo uns trechos do livro Cartas do Caio Fernando, que eu separei enquanto lia, encontrei esse aqui:

"Uma sensação de abandono, de solidão sem remédio — conhece o texto? —, de velhice chegando & eu chegando ao fim, sem ninguém nem nada além de ilusões já tão esfarrapadinhas. Velha! Você está uma velha, velha velha! Tô sabendo, é crise"

[Caio Fernando Abreu]


Perfeito pro meu momento.
Boa tarde!

"Não passou"

"Não passam as dores, também não passam as alegrias. Tudo o que nos fez feliz ou infeliz serve pra montar o quebra-cabeça da nossa vida, um quebra-cabeça de cem mil peças. Aquela noite que você não conseguiu parar de chorar, aquele dia que você ficou caminhando sem saber para onde ir, aquele beijo cinematográfico que você recebeu, aquela visita surpresa que ela lhe fez, o parto do seu filho, a bronca do seu pai, a demissão injusta, o acidente que lhe deixou cicatrizes, tudo isso vai, aos pouquinhos, formando quem você é. Não há nenhuma peça que não se encaixe. Todas são aproveitáveis. Como são muitas, você pode esquecer de algumas, e a isso chamamos de ´passou´. Não passou. Está lá dentro, meio perdida, mas quando você menos esperar, ela será necessária para você completar o jogo e se enxergar por inteiro."

[Martha Medeiros]

Saiu esse trecho em um aplicativo do facebook hoje. Resolvi compartilhar.
Tô sem a menor inspiração pra escrever hoje.
=\

Boa noite!

sábado, 20 de agosto de 2011

"Hoje eu acordei sem nada no estômago, sem nada no coração, sem ter para onde correr, sem colo, sem ter onde encostar, sem ter quem culpar."

[Tati Bernadi]

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Em que parte do mundo você está?

Ei você!
Você mesmo que visita o blog e mora em outro país que não é o Brasil. Eu gostaria muito de saber quem você é!

Vendo as visitações do Querido Diário eu vi que, nessa semana, tive visualizações de pessoas nos Estados Unidos, na Alemanhã, na Índia. E Nos últimos tempos pessoas de países como Holanda, França, Japão, Irã, Russia, Cingapura e Canadá visitaram esse blog.

Até onde eu saiba não conheço ninguém nesses países e fico curiosa pra saber quem são essas pessoas e como elas chegaram nesse blog que é tão pouco divulgado.
Curiosidade mesmo.
As visitações do Brasil eu imagino que são de amigos, conhecidos. Ainda encontro alguma lógica, mas essas de outros países não encontrei. E por isso hoje resolvi escrever direcionado a essas pessoas.

Se você esta lendo esse texto e mora em outro país, por favor, comenta aqui e me diz de onde você escreve e como encontrou meu blog?? :)


Há algum tempo via essas visitações e queria perguntar mas só hoje deu coragem de escrever isso.

Boa noite pra quem fica! Ou bom dia!

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Mania

E essa mania de reler textos, cartas e depoimentos que escreveu hein Heloísa?
Pra quê isso? Pra quê??

Música

"As pessoas seguram uma risada quase de pena. Mas se ele nem morava aqui, mas se ele não ficou mais do que uma semana com você, mas se já faz tempo que ele se foi, sem nunca ter sido.
Então o quê? Nem eu sei.
Mas sei da minha enxaqueca que já dura uma semana. Latejando sem parar. O coração que subiu nos meus ouvidos. Gritando que sente falta e pronto.
Eu sinto falta de ligar o celular, depois do avião aterrissar, e ter uma mensagem sua dizendo que vai dar tudo certo. E sorrir mesmo estando numa fila gigantesca para o táxi, embaixo daqueles 78 graus do Rio de Janeiro. Não tem poesia nem palavra difícil e nem construção sofisticada. O amor é simples como sorrir numa droga de fila. E não se sentir mais sozinho e nem esperando e nem desesperado e nem morrendo e nem com tanto medo.
Eu sinto falta de querer fazer amigos em qualquer festa, só pra conhecer gente estranha e te contar depois. Agora, eu fico pelos cantos das festas. Voltei a achar todo mundo feio e bobo e sem nada a dizer. Porque eu acho que estava gostando mais das pessoas só porque te via em tudo. Agora as pessoas voltaram a me irritar. E eu voltei a ter que fazer muita força pra sair de casa.
Quando alguém não entende o meu amor, eu lembro daquele dia que você não queria tocar violão pra mim. Até que dedilhou reclamando que não era o seu violão. Daí tentou uma música conhecida. Tentou uma menos conhecida. Daí tocou uma sua, com a voz baixinha e olhando pro nada. E então me encarou e cantou com a voz alta. E então largou o violão, me encarou e cantou bem alto a sua dor, de pé, na minha frente, e eu achei que meu peito ia explodir. E ri achando que você ia sair correndo e dar um show na padoca da frente. E naquele momento eu pensei que poderíamos ser infinitos se fossemos música. E isso explica tudo, mas ninguém entende. Você entende. Mas cadê você?
Quando vai dando assim, tipo umas onze da noite, o horário que a gente se procurava só pra saber que dá pra terminar o dia sentindo algum conforto. Quando vai chegando esse horário, eu nem sei. É tão estranho ter algo pra fugir de tudo e, de repente, precisar principalmente fugir desse algo.
E daí se vai pra onde?
"

[Tati Bernadi]



Um texto lindo como esse nem precisa comentários. Boa noite!

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

"O que ela queria?"

Dois pequenos trechos do texto "Arrasadores de playground" pra hoje.


"Queria o amor dos que podem corar e flanar e tomar milkshakes. O amor dos espertos, afinal. Queria mesmo? Não, nem isso e nem a camisolinha azul. O que ela queria? Os amigos pra boa música, bons restaurantes, bons livros e bom sexo oral."

"Assim sabia ser duas pessoas: duas pessoas que queriam ser duas e matavam o tempo com outra que também queria ser duas. O um tão inteiro que ficou duro brincando de ser quatro fantasminhas. Cada um sozinho ao lado do outro."

[Tati Bernadi]

terça-feira, 16 de agosto de 2011

"E eu? Sério. E eu?"

Já tem bastante tempo que acompanho um blog chamado Adorável Psicose. Comecei a acompanhá-lo em 2009 se não me engano. Ele é escrito pela Natália Klein, que é redatora e publicitária.

Desde que começei acompanhar o blog eu gostei da maneira que a Natália escreve. Gosto do humor dela, das comparações e da psicose.
Ano passado as histórias do blog acabaram virando uma série no canal Multishow, que teve a segunda temporada esse ano, e a terceira temporada ja está confirmada.
Uma boa pedida pra quem gosta de ler sobre relacionamentos de um ponto de vista humoristico e meio louco.
Vale muito a pena a leitura. Dica: Começe a ler o blog pelos arquivos, os primeiros textos, seguindo a ordem cronológica.

Então hoje, fica um trecho de um texto extraído do Adorável Psicose:


Vai tomar no karma!
"Só que agora eu vou dizer uma coisa que vai soar como um argumento de uma criança de cinco anos fazendo bico:
E eu?
Sério. E eu? Há tempos que eu fico feliz pelos outros. Quando é que eu vou poder ficar feliz por mim?
Posso não ser a melhor amiga ou a melhor filha do mundo. Posso não dar esmola aos desabrigados. Posso, inclusive, chegar a ofendê-los um pouco quando eles passam de pedintes a insistentes. Posso, acidentalmente, chutar crianças no shopping. Posso sentir um prazer sádico ao ver o povo queimando os pés na areia escaldante da praia de Copacabana. Posso ser horrível às vezes, especialmente pela manhã, antes de tomar café. Mas eu sou uma boa pessoa. E já estou ficando de saco cheio de nunca ser recompensada.
"

[Nathália Klein]


Boa noite!

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

"Não é paranóia não. É verdade"

"Algumas vezes eu fiz muito mal para pessoas que me amaram. Não é paranóia não. É verdade. Sou tão talvez neuroticamente individualista que, quando acontece de alguém parecer aos meus olhos uma ameaça a essa individualidade, fico imediatamente cheio de espinhos - e corto relacionamentos com a maior frieza, às vezes firo, sou agressivo e tal. É preciso acabar com esse medo de ser tocado lá no fundo. Ou é preciso que alguém me toque profundamente para acabar com isso."

[Caio Fernando]

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Sem retoques

Hoje de manhã acordei com uma mensagem da Renatinha. Na verdade era o twitter avisando que ela me mandou uma DM. Quando liguei o computador vi que ela me indicava um texto, que lembrou de mim com o texto.
Li, gostei, e muito! Resolvi publicar.
Lembra eu mesmo.

Ta aí:

Sem Retoques


"Durante algum tempo, me senti fora de mim. Antes que você pense que estou bêbada, sob o efeito de alucinógenos ou com algum sintoma de esquizofrenia, explico: eu não me sentia confortável com meu jeito de ser.

Acho que a gente passa boa parte da vida tentando descobrir quem é. Existe uma fase em que achamos que temos que provar algo para alguém (pode ser pai, mãe, tio, professor, amigo). Já tentei agradar outras pessoas inventando uma espécie de personagem. É chato, dá trabalho, cansa e no final do dia a gente se sente uma farsa, quase um lixo.

Já disse que gostava de futebol para um cara que era louco pelo Grêmio. E olha que eu não sei o que é impedimento (já tentaram, inutilmente, me explicar mais de cinco vezes). Já disse que ia terminar a faculdade de Direito para agradar a minha mãe (não consegui e larguei na metade) e a de Psicologia para agradar meu pai (não consegui e larguei um ano antes de me formar). Já disse tanta coisa e depois me arrependi. Já fiz tanta coisa só para gostarem de mim. Pura carência. Puro medo de não ser aceita. Puro engano. Até que chegou uma hora em que eu decidi ter um papo bem sério comigo mesma. Me chamei num cantinho e disse: escuta aqui, você está querendo enganar quem?

A gente se passa a perna constantemente. E o pior: sem a menor vergonha na cara. E fazemos de novo, de novo, de novo. Até a hora do basta. Acredito que a Hora do Basta é aquela hora em que o mundo para um segundo de girar, uma luz forte e assustadora se acende bem na nossa fuça e a gente entende o que diabos está fazendo no mundo. Porque todo mundo aqui tem uma missão. É ou não é?

Não dá para viver de aparências. Somos o que somos. Sem máscara, sem fingimentos, sem esforço. Mas isso eu só entendi depois de algum tempo. E foi aí que comecei a viver de verdade.

Quer saber quando as coisas começaram a dar certo? Quando decidi que ia viver minha vida de modo que quando eu deitasse a cabeça no travesseiro me orgulhasse a cada segundo de erro por erro, acerto por acerto, defeito por defeito, qualidade por qualidade. Sem o menor medo, sem o menor pudor e com o maior respeito não por uma imagem que criei, mas por uma essência que é natural e sem retoques.

E eu sou assim como você vê: sensível ao extremo, dramática até dizer chega, um pouco sem paciência com lerdeza, dona de um humor matinal quase azedo, com um caminhão de defeitos chatos e outros tantos incorrigíveis, mas com uma franqueza no tom da voz e no brilho do olhar. Se você não gosta do meu natural, tudo bem, é direito seu. Não vou me maquiar na tentativa de você gostar de mim.
"

[Clarissa Corrêa]

Fidelidade.

Um agosto cheio de notícias.
Todo mundo virando papai, mamãe. Cada dia mais noticias de maternidade e casamento chegando. E cada vez mais próximas de mim.




E eu, de-fi-ni-ti-va-mente, não acredito mais em fidelidade masculina! E acho que nem na feminina também.
Isso tem que deixar de ser algo importante porque, pra mim (que fique bem claro que é pra mim), fidelidade é algo que ta deixando de existir. Ta entrando em extinção.

Heeeeeloísa. E aquele papo de "ah, mas agora vai julgar todos os homens pelo histórico de um ou outro?" É. Mesmo considerando isso e não gostando de generalizações, eu continuo não acreditando. Vai ser assim mesmo, porque não é 'um ou outro', são vários.


E que venha um e me prove o contrário!

terça-feira, 9 de agosto de 2011

"Feliz por nada"

Martha Medeiros é uma escritora gaúcha, uma das minhas preferidas. Já postei algumas coisas dela aqui. Hoje vim pra postar mais ainda.

Recentemente ela lançou um novo livro. Mais uma coletânea de crônicas, como ela costuma lançar a cada dois anos. Esse novo livro chamado "Feliz por nada" (ótimo título diga-se de passagem) conta com mais de 80 crônicas que foram originalmente publicadas nos jornais O Globo e Zero Hora.

Encontrei as três primeiras crônicas desse livro disponíveis na internet e resolvi publicá-las aqui.

A Martha já começa o livro, de cara, com um tema que muito me agrada: abraço. Achei a crônica incrível! Concordo muito com ela.
Na segunda crônica ela aborda outro tema universal: Deus. Ela trás, logo de cara, uma pergunta forte, reflexiva: "Quando Deus aparece pra você?" E a sua primeira resposta é "Pra mim, ele aparece sempre através da música". Música! Essa Martha Medeiros me entende, viu!! *.*
Na terceira crônica ela fala sobre gentileza, mas de uma maneira diferente. Ser gentil mas sem se arriscar.

E esse trechinho só da mais vontade de ter esse livro. Tenho a impressão de que leria essas crônicas numa tarde. Livro de leitura fácil, agradável, geralmente leve, até nos assuntos mais introspectivos e polêmicos.

Essa sou eu, cada dia mais fã da Martha Medeiros.


Faça boa leitura!

domingo, 7 de agosto de 2011

"Eu chorando com essa cara toda amassada..."

Há poucos minutos eu tava chorando. E até agora estou me perguntando o porque de chorar.
Não tem astrologia, noticia ruim ou notícia boa que dê sentido a esse choro. Não tem.
No horóscopo do período encontro "A Lua se faz crescente sugerindo algum stress emocional[...] Relaxar as emoções é absolutamente essencial neste momento!"
Relaxar?? Ta de zoação com a minha cara.

Hoje, sábado dia 06, eu recebi uma notícia chocante. Mas dessa vez um chocante positivo, bom. No fundo, no fundo, beeem no fundo é bom. Assim que eu acostumar com a idéia eu acredito que vou gostar de verdade, mas é muito novo pra mim ainda. A notícia é que o Dan, vocalista da minha banda, amigo meu de anos e apenas 2 anos mais velho que eu vai se casar daqui apenas dois meses e dois dias. E além disso ele disse que vai ser Papai. Tem base?? Eu entrei em estado de choque, achando que a qualquer momento o Dan ia virar e falar que era brincadeira, pegadinha ou algo do tipo. Mas pelo visto não. É verdade mesmo. O Dan vira e fala pra mim e pro Pedrim que seremos Tios.
Já tem data de casamento marcado, data do "chá de ajuda nóis", já tem o nome da criança, o local onde eles vão morar. Ta tudo definido segundo o Dan. E ele vem e lança tudo junto, de uma vez, esse monte de informação.

Apesar do estado de choque e dos milhares de pensamentos isso só não seria motivo pra eu chorar assim. O luto e as mil idéias sobre morte, sobre vida, sobre Agosto também não seriam motivo pra eu chorar assim. Então que diabos aconteceu pra eu começar a chorar assim 'do nada' na frente de quem tivesse??
Eu juro que queria entender! Eu juro que QUERO entender!

Enquanto não encontro razão vou tentar dormir porque hoje é data especial. Aniversário da minha mãe. Tenho que estar disposta depois que acordar.
Boa noite pra quem fica!



Ah, mais uma vez a música "Água contida" da Pitty cairia bem.

Someone Like You

Mais cedo estava ouvindo músicas da Adele pelo youtube. Essa é uma das melhores. Resolvi deixar registrado.
Até mais!

sábado, 6 de agosto de 2011

"A dor faz tudo vir à tona e por isso é inspiradora..."

Lendo uma entrevista da Pitty para a revista Gloss agora resolvi postar alguns trechos. Muito interessante o que ela diz, a maneira de pensar. Admiro muito o trabalho dela e, em vários aspectos abordados nessa entrevista, concordo com ela. Olha ai:

"Demorei para admitir certas facetas minhas. Por exemplo: tenho um lado sombrio. Acho que todo mundo tem... A gente quer ser bacana sempre, mas não dá. Hoje sei que é normal ficar brava de vez em quando dependendo da situação. Já disse que dentro de mim moram um anjo, um demônio e uma pombagira, mas são apenas três dos meus infinitos lados."

Quando perguntada sobre se manifestar sobre os mais variados assuntos, sobre se posicionar ela disse:

"Faço isso porque sou uma cabeça pensante, não por ser artista. As pessoas têm que abandonar essa mania de deixar para os outros a responsabilidade pelo que acontece com elas! Quando você vira protagonista da sua história, assume a responsabilidade por tudo. Mas ninguém quer isso porque responsabilidade pesa."

E a melhor parte da entrevista é essa:
"A dor faz tudo vir à tona e por isso é inspiradora. Não sou do tipo que busca sofrimento, mas sou chorona. Chorar é sinal de que estamos vivos e temos emoções. É tão natural quanto rir. Pena que a felicidade virou quase obrigação e ser triste hoje é falha de caráter. Outro dia o Dani me disse: "Não fica assim triste. Vou fazer uma coisa para te alegrar". Eu respondi: "Mas eu quero ficar triste! Me deixa!" Sou intensa e não conheço o significado da paz. Para mim ela é um barco no meio do oceano sem vento que não vai para canto nenhum. Eu preciso que as coisas aconteçam. Ter paz deve ser muito chato."



Adorei as opiniões e a maneira como ela coloca essas idéias em palavras.
É Pitty, eu já percebi que te adoro e que te acho FODA!
:D



Já gostava MUITO dessa música e últimamente ando pensando muito nela. Ótima pedida pra esse texto e pros últimos dias...


"Eu chorando
Tão previsível quanto areia no deserto
Mais patético
Sem ninguém por perto
Tão intenso que não dá mais pra conter
Então saaaaaai, deixa correeer
Toda água contidaaaa
Então saaaaaai, deixa correeer
Toda mágoa velada é água parada
E uma hora transborda

Você pode não entender se às vezes fico pelos cantos
Um tanto quieta, recolhida, mergulhada no meu pranto
É que ele me liberta na hora
No momento em que eu boto pra fora
O que já não me serve vai embora
E assim, eu fico leeeveeeeeeeeeeee
"

"Viva todo seu mundo, sinta toda liberdade e quando a hora chegar volta."

Ontem tinha pensado, assim que fui deitar, em escrever aqui. Se eu pudesse voltar pro computador e escrever eu tinha feito. Mas, hoje, agora não me lembro nem qual seria o tema do texto.


Ah, lembrei do tema! Eu acho. Acho que era gratidão. Um dia volto a escrever sobre isso.
Agora só vou deixar o deixar o vídeo de uma música que eu gosto muito, já gostava há tempos e últimamente pensei nela num outro sentido. Essa música me lembrava o Raul, lembra ainda, agora me lembra a Rê tbm.
Lembrei de postá-la porque lembrei dela durante a noite de violão no boteco com os amigos. :)

Eu não conhecia o clipe só as imagens do show ao vivo. Acabei de ver quando tava procurando o link pra postar aqui. Achei uma gracinha. Muito bom!



"Viva todo seu mundo
Sinta toda liberdade
E quando a hora chegar, volta
Que o nosso amor está acima das coisas desse mund
o"


Por enquanto é só. Até!

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

"Compreender a morte, enquanto fenômeno irreversível, universal e inevitável."

Eu tinha dito que todo dia iria escrever no blog, e que no dia que eu não tivesse nada pra falar iria postar o texto de um outro alguém.

Hoje eu estava desanimada pra escrever e até pra ler e procurar um texto legal pra postar aqui. Então continuei atoa na internet, jogando citeville e pensando na vida. No meio desses pensamentos começei a pensar sobre o Luto. O sentimento de Luto. Resolvi então fazer uma pesquisa na internet, procurar textos que falem do assunto pra ter um conceito e tentar entender melhor o que é esse sentimento.

Li de wikipédia a artigo científico, de teorias psicológicas a poesias e acabei me animando um pouco a escrever aqui.
E essa coragem de escrever veio pra eu tentar clarear um pouco os pensamentos que estou tendo sobre isso.

Vi várias definições de Luto e todas são bem similares mudando mais as palavras do que o conteúdo em si. Vou trazer então o conceito de Luto mais básico, do wikipédia:

"O luto é um conjunto de reações a uma perda significativa, geralmente pela morte de outro ser. Segundo Bowlby quanto maior o apego ao objeto perdido (que pode ser uma pessoa, animal, fase da vida, status social...) maior o sofrimento do luto. O luto tem diferentes formas de expressão em culturas distintas.
Entende-se por luto não somente a reação vivenciada diante da morte ou perda de um ser amado, mas também as manifestações ocorridas em outras perdas, como separações familiares, de amigos, conjugais. Lembranças de valores emocionais, como mudanças de casa e de país, remetem ao processo de luto. Frente à instalação destas perdas significativas, o luto é visto como um processo mental que as designa.
"


Pesquisando o Luto eu percebi que estive de luto mais vezes do que imaginava. Achava que tinha ficado de luto umas cinco vezes até hoje, contando a mais recente, mas percebi que já estive de luto muitas vezes mais. Luto pelos familiares perdidos, pelos conhecidos, pelos amigos, pelos amores, pelas fases passadas. Períodos curtos e longos de Luto, mesmo sem saber.

E, parando pra refletir, percebi que a maioria desses meus Lutos aconteceram/acontecem por antecipação. É. Sou expert nesse negócio de sofrer antecipado. Em um dos textos que li o autor dizia que o luto é superado de maneira mais rápida ou mais lenta de acordo com como ocorreu o rompimento e/ou morte, e se a pessoa enlutada teve um tempo de preparação, um 'luto antecipado'. Era algo assim. No momento que tava lendo pensei em mim. Nessa minha maneira de sentir e sofrer por antecipação. Ouço isso desde pequenininha: "Para de chorar menina! Ficar sofrendo por antecipação não vai adiantar nada, só vai te deixar mais velha. Chorar faz dar rugas mais cedo, sabia?"

E digo desse sentir/sofrer por antecipação porque, pelo que eu li, eu tô em uma dessas fases ou processos de luto. Mas é meio diferente. Porque não é tanto por mim, por minhas memórias, minhas lembranças, mas sim por outras pessoas por quem tenho um afeto enorme e estão definitivamente em um estado de Luto daqueles que levam um bom tempo pra passar. Estou enlutada por situações que ainda não vivi, por pensar "e quando for minha vez?" e outras suposições do tipo.

Os vários textos trouxeram algumas fases do Luto como o choque, a tristeza, o choro, o desânimo, a consolação, a superação e/ou o luto patológico.

Nesses últimos dias meu recolhimento, meu choro, minha tristeza nem tem sido tanto por mim, mas sim por ver tanta gente boa sofrendo assim sem entender direito o que aconteceu, sem 'cair a ficha' ainda, sem ter se conformado, enfim... por ver tanta gente querida de Luto também. Minha situação é mais um Luto compartilhado, entende?
Acho que não. Não sei se dar pra entender. Afinal, estou falando de sentimentos, de pensamentos e a gente nunca sabe o que se passa na cabeça e no coração dos outros.
Igual diz um trecho de um dos textos que li: "Para cada enlutado, sua perda é a pior, a mais difícil, pois cada pessoa é aquela que sabe dimensionar sua dor e seus recursos para enfrentá-la."

Outra coisa que foi recorrente nos textos é o período que leva o Luto. Não tem nada exato, mas dizem que em casos de perdas próximas e significativas as pessoas levam de 1 a 3 anos para a superação do Luto, isso dependendo de como aconteceu a perda. Achei interessante também dizerem que o primeiro ano muito importante devido as datas comemorativas, por passar pela primeira vez várias datas comemorativas sem a pessoa falecida.

Pensando nisso e lembrando de outros textos que eu vi escrevi aqui parece que minha vontede de que passe, e passe logo, não vai acontecer, pelo menos não tão cedo, não de verdade. Talvez aparentemente em pouco tempo tenha passado mesmo, mas pelo visto, no fundo, no fundo, a gente nunca sabe de verdade quando passa. Só quem sente pra saber.

E pra encerar esse texto vou deixar mais um trecho de um dos textos sobre luto:
"Passamos por essas fases de luto muitas vezes em nossas vidas, fazendo-se necessário olharmos para nós mesmos e reinvestirmos nossa energia, vivendo dia-a-dia até que tenhamos ultrapassado esses momentos difíceis. Podemos, no entanto, aprender a conviver com a dor, se o trabalho de luto for bem sucedido, pode levar a enriquecimento, transformando-a (sublimação) em um movimento positivo que possa ajudar ao mundo e a nós mesmos."

Que então esse processo de luto traga algo de positivo a mim, a eles e ao mundo. Amém!

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Lua em peixes

Conheço pouco de astrologia. E o pouco que aprendi foi sozinha, por minha conta, lendo sites especializados e fazendo minhas próprias pesquisas.
Nessa onda de astrologia fiz meu mapa astral que diz que tenho Sol em Gêmeos, Ascendente Sagitário e Lua em peixes.

No início eu não tinha a mínima idéia do que isso significava, e pra falar a verdade, até hoje não sei muito bem. Não era de acreditar em astrologia. Começei a pesquisar por curiosidade e fui vendo o sentido disso tudo. Principalmente no perfil de cada signo. Incrível como batia, como dava certo, mas até então não tinha essa vontade de estudar astrologia. Passei a ter essa vontade e a maior curiosidade depois que um total desconhecido praticamente me descreveu a partir dos dados que dei acima (sol, lua e ascendente) em uma comunidade do orkut. Isso aconteceu tem tempo, foi lá em 2007 ou 2008.
Ele escreveu, baseado nos dados básicos do meu mapa astral, isso aqui:

"O Sol em Gêmeos faz com que você seja uma pessoa comunicativa.
O Ascendente em Sagitário traz idealismo, e não permite que você se engane quanto ao sentido da sua vida.
A Lua em Peixes indica que suas emoções fluem de acordo com o ambiente que a cerca. "

Você é uma pessoa muito imaginativa e intuitiva. Você é inteligente, tem grande capacidade de aprendizado e assimilação de idéias, pode ser boa em ensinar caso trabalhe isso. Seu campo é o mental e o espiritual, pegar no pesado não deve ser do seu agrado. Você é muito emotiva e está sempre compreendendo e tolerando as pessoas, mesmo que não seja recíproco. É muitíssimo generosa, (seja com bens materiais, seja com seu tempo) e tem grande capacidade de se sacrificar por quem gosta, em especial os amigos, que são assunto de Gêmeos. Não consegue disfarçar seus sentimentos e procura sempre não magoar ninguém. (Acho que você é a rainha do programas-de índio).
Três signos mutáveis juntos te fazem uma pessoa com muitos talentos (nem terá tempo de desenvolver a maioria). Você não permite que sua liberdade seja tirada de você, seus parentes já devem ter percebido (provavelmente quando você ainda era criança) que não adianta de nada dizer o que você deve fazer da sua vida. Talvez seu Ascendente te leve para o campo religioso um dia, onde você possivelmente se destacará.
"

Comunicativa?? Muito!
Idealista? Bastante.
Emotiva? Demais!


Achei inacreditável mesmo! Todo o texto faz sentido, inclusive os comentários do cara que escreveu. Então, a partir dai, passei a acreditar mais nessa história de astrologia, passei a estudar, pesquisar cada vez mais.
Nessas pesquisas descobri um site, o Personare, que além de fazer o mapa astral oferece gratuitamente um horóscopo personalizado.

Depois que passei a receber esse horóscopo personalizado no e-mail fui entendendo e acreditando cada vez mais na astrologia. As vezes leio um trânsito astrológico no seu início e acho bobagem. Depois de um tempo faço a leitura desse mesmo trânsito e vejo o quanto tudo aquilo fez/faz sentido. E isso não só comigo, mas com amigos também. Tenho registrado no site o mapa astral de uns sete amigos e, vez ou outra, acompanho o horóscopo deles também.

Últimamente descobri um curso de astrologia aqui em Goiânia, na Unipaz, com início em setembro. Quero fazer esse curso pra ver se passo a entender de verdade um pouco desse 'universo'. Recentemente também passei a 'justificar' pra mim algumas ações e pensamentos meus e de outras pessoas através da astrologia. Outra maneira de ver as ações, as pessoas, as relações e o mundo.


E escrevi isso tudo até agora pra fazer um comentário e não parecer tão idiota...



Lua em peixes, maldita lua em peixes! Me deixa tãão sentimental. Sentimentalisto que, aliás, não combina em nada com meu signo solar, Gêmeos, que é tããão racional.
A Lua é o 'planeta' que rege as emoções. Peixes é um signo mutável do elemento água, ou seja, regido pelas emoções também. Essa combinação da Lua no signo de peixes me trás traços de personalidade altamente emotivos, sentimentais.

E é assim que eu estou últimamente: sentimental. Mais do que sempre. E o melhor (ou não)... sem medo, ou sem TANTO medo de me mostrar sentimental assim.

Sempre fui do tipo de ter vergonha, de ter 'medinho' de chorar, de me expressar sentimentalmente. Principalmente na frente de outras pessoas. Maneira racional de ser... pensar sempre, sentir só de vez em quando (Gêmeos). Mas mesmo assim, vez ou outra não dava pra segurar e eu acabava chorando mesmo, fosse na escola, em casa ou em qualquer outro lugar. Também demorava muito pra falar pras pessoas, independente de quem seja, o quanto eu gostava/gosto delas. Por mais que eu seja comunicativa, na hora de falar de emocões eu sempre travei, independente da dimensão do sentimento, independente da pessoa. Sempre me segurei muito pra me mostrar sentimental assim.
E últimamente isso tem mudado. Aos poucos tem mudado. Tenho me expressado um pouco mais com as pessoas que eu gosto, e perdido um pouco desse medo, dessa vergonha de sentir e de sentir em público.

Nos últimos dias perdi a conta de quantas vezes chorei. E não tava nem ai se era na frente de um, de outro, ou de ninguém. Se tava sentindo, tava com vontade de falar, falava. Vontade de chorar, chorava. Vontade de abraçar, abraçava.

E agora vou levando assim. Não sei se essa mudança é por agora, se é por muito tempo, se é coisa natural do crescimento e da maturidade, se é evolução espiritual ou se é a tal da astrologia. Só sei que vem sendo assim, não sei até quando, mas esta sendo assim.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Eu gosto de pessoas inteligentes...

Eu gosto de pessoas inteligentes que enxergam o mundo com humor. Tem muitas pessoas em quem eu bato o olho e penso: deve ser legal ser amiga dele. É gente que não carrega o mundo nas costas, que fala olhando nos olhos, que não se leva tão a sério, que é franca na hora do sim e na hora do não. É difícil sacar as qualidades de uma pessoa sem antes conhecê-la, mas intuição existe pra isso. Tenho vários amigos que enriquecem minha vida e se encaixam no meu conceito de “pessoas especiais”, mas meu coração é espaçoso e está em condições de receber novos inquilinos."

[Martha Medeiros]


é bem assim mesmo. :)