quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

É, eu ando muito sentimental nesses últimos dias.
Ando sentindo saudade e falta de muita gente. Mais gente que o comum.
É saudade de amigos de infância, saudade de amigos de conversas infindáveis, saudades dos passeios em shows, pic-nics, cinema, shopping; saudade de visitas esperadas e inesperadas, saudade da época de colégio, enfim... tô sentindo falta de um monte de gente, de vários momentos.

E o pior... tô sentindo muita falta de pessoas próximas.
Sentir falta de pessoas que moram em outro país, em outro estado, do outro lado da cidade, até que vai. Mas sentir falta de quem mora perto e que se vê/via quase que diariamente já é demais. Essa é novidade. E dessa novidade eu não gostei!

Uma vez, certo dia, um alguém Me disse que 'não podemos nos dar ao luxo de sentir saudade estando perto assim um do outro, morando na mesma cidade'. Guardei isso e trago pra minha vida.

Talvez isso justifique um pouco o fato de eu 'correr atrás dos outros', como diz minha mãe. Se eu tô sentindo falta, se eu tô com saudade, sou eu que tenho que buscar um meio de mudar isso. Então eu vou, me viro, invento um tempo, dinheiro, carro, gasolina, e tento encontrar essas pessoas queridas. O problema é que nem sempre isso da certo, nem sempre estão disponíveis, e nem sempre querem me ver também. E então a saudade só aumenta.
E esse negócio de sentir falta não é bom! Dói.

Hoje (que na verdade é ontem) no MSN conversei com o Raul. E mais uma vez percebi a puta falta que ele me faz. A gente é tão amigo ainda, nossa conversa flui tão bem, e a gente mal se vê. Ele é um desse tipo de amigos que é próximo, que te ouve, que sabe da sua vida, e que some e vcs passam bastante tempo sem conversar. Mas de repente, quando conversam de novo, parece que continuam se vendo com a mesma frequência, que conhecem um do outro da mesma maneira que era antes, que ainda tem a mesma intimidade. É assim com ele, meu amigo virginiano.



Por falar em virginiano, tenho descoberto que me dou bem com pessoas de Virgem. Achava que era só a Rê, mas depois descobri o Raul e o Túlio também. :)

Ah, tenho lido um pouco sobre astrologia nesse tempo que passei off aqui do blog. E cada vez mais me interesso pelo assunto. Essa coisa do 'místico', do 'cósmico' tem me atraído bastante. :)


Nada mais a dizer. Pelo menos não por enquanto.
Até a próxima.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Eu tenho me percebido mais últimamente.
Dizem por ai que é fase.

Nessa percepção eu me vi várias vezes, principalmente nos últimos dias, com uma atitude de me 'podar'. Não sei se podar é a melhor palavra, mas serve pro momento.
Sabe aquela coisa de pensar, querer falar, mas no fim das contas nada dizer. Pois é. Tem sido bem assim.
E eu percebi muito disso pelo twitter. Antes eu pesava em tuitar alguma coisa ia la e tuitava. Agora, ultimamente, tenho deixado de postar algumas coisas que penso e que queria compartilhar.

Porque? Ainda não sei. E Tô tentando descobrir o porque disso também.




Passei muito tempo sem postar por aqui, mas nesse meio-tempo tive muitas idéias para textos e acabei anotando vários deles aqui no blog, como rascunho.
Espero desenvolvê-los nessas férias.

Ah é, esqueci de falar que estou oficialmente de férias. =D
Todas as minhas obrigações desse semestre com a FEF-UFG acabaram. Inclusive boa parte da culpa de eu passar tanto tempo sem escrever aqui no blog é da faculdade. Eu fiquei louca com esse fim de semestre. Ta cada vez pior. Esse ano foi o estágio que me fez enlouquecer e querer, ainda mais, jogar tudo pro alto.


Passagem rápida só pra expor parte do que to pensando agora e também pra não deixar isso aqui tão desatualizado. Por enquanto é só.
Até a próxima.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Abraço

Ontem recebi um e-mail. Um e-mail de um amigo, do Pedrim. Raramente recebo e-mails dele, e quando ele manda alguma coisa é relacionado a banda. Pra minha surpresa vi que o assunto do e-mail não tinha nada a ver com a nossa banda. Por curiosidade abri e encontrei um texto do Mario Quintana sobre abraço.
Como o Pedrim disse no e-mail, esse é um assunto do qual a gente falou ultimamente. E Abraço é algo que eu gosto, tanto de dar/receber, quanto falar sobre.
Achei o texto muito bom! A comparação que o Mário faz com o laço é genial. Por isso acho legal publicar. Primeiro pra eu poder lembrar sempre que vêr o post, e segundo pra compartilhar com outras pessoas.
Então aqui está:


O LAÇO E O ABRAÇO

Meu Deus! Como é engraçado!
Eu nunca tinha reparado como é curioso um laço... uma fita dando voltas. Enrosca-se, mas não se embola, vira, revira, circula e pronto: está dado o laço. É assim que é o abraço: coração com coração, tudo isso cercado de braço. É assim que é o laço: um abraço no presente, no cabelo, no vestido, em qualquer coisa onde o faço.
E quando puxo uma ponta, o que é que acontece? Vai escorregando... devagarzinho, desmancha, desfaz o abraço. Solta o presente, o cabelo, fica solto no vestido. E, na fita, que curioso, não faltou nem um pedaço.
Ah! Então, é assim o amor, a amizade. Tudo que é sentimento. Como um pedaço de fita. Enrosca, segura um pouquinho, mas pode se desfazer a qualquer hora, deixando livre as duas bandas do laço. Por isso é que se diz: laço afetivo, laço de amizade. E quando alguém briga, então se diz: romperam-se os laços. E saem as duas partes, igual meus pedaços de fita, sem perder nenhum
pedaço.
Então o amor e a amizade são isso... Não prendem, não escravizam, não apertam, não sufocam.
Porque quando vira nó, já deixou de ser um laço!


Mário Quintana

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Melhor!

Melhor!
É assim que eu tenho que pensar que vai ser. É assim que eu quero que seja. E assim será. Amém!

Que tudo se resolva, tome forma e fique bem!
Os primeiros passos foram dados.

Boa noite!

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Será que é esse o 'preço' que eu tenho que pagar?

Sempre tive bons relacionamentos de amizade e uma 'vida amorosa' desastrada. Agora parece que as coisas estão se invertendo. E eu achando que tudo ia tomar um rumo certo agora, mas não ta sendo bem assim.
Não sei ainda o que está acontecendo, em nenhuma das situações, mas sei que ta difícil.

Pensar demais, tentar entender. Talvez seja isso que mais me machuque. É. Ta machucando. Literalmente machucando. Sabe quando dói o peito? De verdade, sem metáforas. Aquela coisa de choro engasgado, de palavras engasgadas, tudo acumulado virando um bolo enorme no rumo do pulmão, sabe? Tá assim agora. Bem AGORA! E por mais que a vontade de chorar seja imensa, não da.

Tô num momento onde tem coisa muito boa acontecendo em alguns 'setores' na minha vida, mas por outro lado, parece que tem outras coisas que não estão andando muito bem. E parece que só vou conseguir ficar bem de verdade quando tudo isso se resolver.

Hoje por exemplo: Era um dia pra eu estar completamente alegre, radiante, sabe? Eu não tô assim. Por mais que eu tenha vários motivos pra estar, não tô. Ontem fiz um show muito bom com a Vitrola 4, despedida do Sílvio, tive uma noite muito divertida e agradável. Hoje foi um dia onde eu encontrei com pessoas muito especiais pra mim, onde tive o reconhecimento do carinho que tenho por elas, e só isso já bastaria pra me deixar bem por dias. Mas, por mais que eu lembre disso e tente ficar 100% bem, não dá. Outros fatos, por 'menores' que sejam, acabam me abalando muito. E não da pra ficar BEM enquanto eu não parar de pensar nisso. E quando eu vou parar de pensar? Talvez quando eu conseguir entender o que que ta acontecendo na minha vida. Minhas bandas, meu curso, minhas amizades, meus planos e projetos, meus amores, emfim, quase tudo na minha vida colocado em questão. E agora?

Eu só quero muito que passe. Que que passe logo! Ta difícil! E como ta difícil!!


Agora é buscar fazer o certo e deixar o tempo rolar pra ver o fim disso tudo. Se é que existe um fim.


Gostaria muito de escrever mais. Escrevendo eu tento expor meus pensamentos de uma forma mais organizada, acabo me ajudando a me entender. Mas não da mais pra ficar aqui pensando nisso tudo e sentindo todo esse cansaço. Meu corpo pede e eu vou lá dormir.
Boa noite!

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Quinta-feira.

Tava pensando agora...
Minhas últimas quintas-feiras foram determinantes na minha vida. Quinta da semana passada, dia 7/10, e ontem, 14/10.
Na primeira uma discussão, um monte de dúvidas/problemas visíveis e nenhuma solução. Uma conversa e ponto. Na segunda conversas esclarecedoras, alguns problemas ainda visíveis e outros sendo resolvidos.

Aos poucos as coisas se encaixam e se resolvem. Espero que a próxima quinta me reserve algo ainda melhor.

Boa noite!

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Conversas

Eu tenho muita coisa pra falar pra um monte de gente, mas quem disse que eu consigo?

Eu tenho uma mania de 'ensaiar' conversas, sabia?
E não é qualquer conversinha de boteco, de porta de sala de aula ou algo do tipo. É aquela conversa mais tensa, que geralmente resolve, explica, esclaresse uma situação.
É. Eu penso no que eu tenho pra falar, nas respostas que isso pode gerar, nas tréplicas e todo o desenvolver de uma conversa. Se a resposta imaginada é uma, eu penso na conversa a partir dali. Se a resposta imaginada é outra eu também penso em uma conversa apartir dessa outra resposta. Por isso que eu digo que 'ensaio' conversas.

Hoje eu tive uma conversa assim, onde eu queria muito conversar, falar tudo que eu tava pensando e sentindo.

Começar a falar sempre é dificil, e antes de eu chegar a ter essa ou outra conversa eu penso muito no que dizer e por onde começar. Mas nunca adianta nada porque na hora de conversar de verdade eu nunca lembro de tudo que eu pensei. É tão mais fácil quando ta só no pensamento ainda, eu lembro de todos os fatos, tudo que quero comentar, mas na hora que tô de frente com a pessoa pra quem quero falar parece que esqueço tudo, ou boa parte do que pensava.

E tem o pós-conversa também. Depois de conversar, falar boa parte do que queria, eu sempre volto pra casa (ou qualquer outro lugar) pensando na conversa que tive. Geralmente durmo pensando nisso. E nesse pós-conversa eu vejo o tanto de coisa que eu acabo 'deixando passar'. Por mais que eu converse horas e horas sempre tenho a impressão de que ainda faltou algo a ser dito, a ser perguntado. Alguma fala ou fato novo que surgiu durante a conversa e que eu queria ter perguntado sobre, ter explicado melhor, ou até mesmo alguma coisa que eu pensava antes de começar a conversa e que acabou não sendo dito. Sempre fica algo. Sempre! A impressão que eu tenho é de que uma conversa assim nunca termina.

Vai ver que é isso mesmo. Sem fim.

E quando eu quero muito falar sobre algo e não da pra conversar o que eu faço? Escrevo. E quando escrevo é aqui, nesse blog, que tem sido até frequentado ultimamente, pra minha surpresa. Mas esse blog é (quase que) a ultima opção. É. Se eu quero falar sobre algo e encontro com algum amigo e falo sobre isso, deixo de lado o texto. Se falo com um amigo no msn que seja, também deixo de lado o texto. Esse blog é o último recurso. É sinal de que eu não tinha nenhum amigo online, no telefone ou perto de mim pra expor todos os pensamentos que ficam registrados aqui.


Bom, eu ia escrever mais, mas tenho que interromper.
Minha mãe acordou as 4 da manhã e me viu no computador ainda. Pensa na discussão.
¬¬'

Até mais!

Epifania

"Epifania:
Substantivo Feminino.
(grego epipháneia, -as, aparição, manifestação)

Apreensão, geralmente inesperada, do significado de algo.
"


Hoje de tarde tava lendo a lista das obras do Caio Fernando Abreu para um amigo. Quando li 'Pequenas Epifanias' ele me perguntou "O que é epifania mesmo?" e eu não lembrava. Já tinha feito essa pesquisa antes, na primeira vez que ouvi falar desse livro, mas não me lembrava. Recorri ao Google de novo e encontrei essa resposta que copiei no início do texto. "Apreensão inesperada do significado de algo." Eu e o Marcus comparamos epifania com o que chamamos de "Insight", por mais que eu saiba que, no dicionário, insight tenha outro significado.

Agora de noite lembrei disso e lembrei também das últimas coisas que escrevi aqui. Meus últimos textos, principalmente o Libertar, foram pequenas epifanias. Foi bem assim, uma compreensão repentina de algo que acontecia. Não era uma pergunta ou algo que eu procurava, mas tive uma resposta, uma compreensão do todo, assim, de repente.

E, parando pra pensar agora, eu tenho tido algumas epifanias nos últimos tempos. E espero que continue assim! Vai que um dia eu compreendo algo maior, assim, de repente e inesperadamente.
:)

Só queria registrar isso mesmo.

Boa noite!

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Mudar

Engraçado como tudo muda de figura tão rápido.

Há pouco mais de uma semana eu 'cai a ficha' de que um amor não me doía mais. Ou melhor, não me dói mais. Coloquei o nome no texto de Libertar. E parece que foi só eu me libertar desse sentimento de dor pra que muita coisa mudasse.
Não. Não ta doendo de novo. Pelo menos não por enquanto.
A pessoa a quem me referia, o 'boy', realmente não me faz mais mal. Tirei a 'prova final' hoje.

No texto Libertar, eu falei de um ciclo: "me encantar, conhecer, envolver, apaixonar, jogar a oportunidade fora, sofrer, tentar de novo, sofrer mais, conviver com a dor, começar o processo de libertação e por fim conseguir me libertar.". Nesse texto eu também disse que "o afeto ainda existe, eu ainda o amo, mas mudou. Não o quero mais pra mim. Ouço músicas, leio textos, vejo filmes e ainda lembro, mas lembro só dele, só da parte boa e dor não existe mais." Teoricamente a próxima etapa era o desamor, a parte de não amar mais, a parte do só querer bem ou talvez nem isso. A tendência era transformar esse amor num outro sentimento, num querer bem como se quer a um amigo, a um irmão. Mas parece que essa próxima etapa não ta acontecendo, e talvez nem aconteça.

É. Quando eu consigo a parte mais difícil, a parte de não doer; de não imaginar mais; de não ter, e nem querer ter mais esperança de um 'juntos'; tudo muda. É, eu disse sim que não queria mais ele pra mim. Eu tava muito certa disso. Estava, não sei se estou mais. Acho que tudo pode ter mudado de novo. Talvez eu o queria pra mim novamente, talvez não.

Quando eu começei a perceber essa mudança, essa dúvida do talvez, eu me lembrei de uma citação do Caio Fernado Abreu que passou a fazer ainda mais sentido na minha vida: "Quem procura não acha. É preciso estar distraído e não esperando absolutamente nada. Não há nada a ser esperado. Nem desesperado." E foi bem assim. Pela segunda vez assim. Eu não esperava e nem queria um amor quando Ele apareceu. Quando eu não procurava o amor surgiu. E dessa vez foi só parar de procurar, parar de esperar que algo acontecesse pra, de repente, acontecer.

Eu sei no que tudo o que isso pode implicar. Talvez todo esse ciclo volte, e eu leve um ano, ou mais, pra estar livre de novo. Mas talvez, dessa vez, eu possa e eu queira me prender de verdade e não me arrepender disso.

É hora de arriscar, de experimentar algo novo, de me jogar sem paraquedas, e ver no que vai dar.

Mudei. Mudei de sentimento, de idéia, de opinião. E espero mudar muito ainda, mudar sem medo, sem prestação de contas.
"Desaprender para aprender. Deletar para escrever em cima. Houve um tempo em que eu pensava que, para isso, seria preciso nascer de novo, mas hoje sei que dá pra renascer várias vezes nesta mesma vida. Basta desaprender o receio de mudar" [Martha Medeiros]
Pra variar a Martha falando por mim. :)


O final da história? Só Deus sabe, e quando ele me contar eu publico.

Querido diário...

Meu Deus, quanta coisa pra falar!

Na semana passada eu estava em Rio Quente numa semana de descanso com a família, e eu passei umas madrugadas na internet. Na última quinta, 9 de setembro, eu até digitei um texto pra colocar aqui. Era um diário de bordo. Separei em duas partes e quando postei a primeira deu erro e eu perdi tudo que tinha digitado. Desisti de falar do que eu passei nessa semana. Pelo menos por enquanto. Mas ainda tenho vontade de falar de tudo que eu vivi lá. Deixar registrado.

Uma coisa é fato, essa viagem me fez muito bem.

Voltei pra goiânia no último domingo, dia 12, e aproveitei o bom humor e a disposição e fui fazer umas visitas. Visitei minha tia Narzina e o primo Erivelto junto da minha mãe. Nessas visitas vi minhas tias, a lígia, a paty, o erivelto, a núbia e meus priminhos lindos Luis André, Júlio Cézar e a Maria Eduarda. Brinquei com eles, foi muito divertido. Depois, cheguei em casa e fui com meu pai no Plaza, ele jantou comida japonesa e eu tomei um sorvete enquanto brincava com a priminha Maria Júlia. Depois do Plaza eu deixei meu pai em casa e fui pra casa da Rê. Cheguei lá quando tava começando a ser transmitído o VMA (premiação da MTV norte-americana). Assisti o VMA e 'De frente com Gabi' enquanto conversava com ela sobre o tempo que a gente passou sem se ver. Foi muito divertido conversar com ela! As conversar, as graças, as revelações, as brincadeiras. Ter tudo isso de novo foi muito bom! A Rê me faz muito bem.

Fique na casa dela até umas 2 da manhã. Quando vim pra casa achei que minha semana 'dos sonhos' tinha acabado e que, nessa segunda, tudo seria muito ruim; que eu teria que me acostumar com a vidinha mais ou menos que eu tava levando antes.

Pra minha surpresa eu me enganei muito com essa segunda-feira.
E fiquei muito feliz com isso. Ainda bem que eu me enganei!
Passou a segunda e eu ainda tô num ótimo humor, feliz, animada.
Sabe quando da aquele medinho de ir dormir porque você não quer perder tudo que ta acontecendo de bom no seu dia? Aquela coisa de 'será que, quando eu acordar, eu ainda vou estar bem assim?', sabe?

Eu tô assim agora. São 2:40 da madrugada e eu estou aqui digitando esse texto como um escape. Sempre deixei claro que prefiro conversar verbalmente a escrever. Mas já que não tem nenhum amigo(a) disponível agora, eu uso o blog pra falar de boa parte do que eu quero conversar, mesmo que seja pra ninguém. É bem essa a intenção, afinal o nome Querido diário não é atôa.

Se eu tivesse lido o que escrevi até agora me perguntaria: O que aconteceu de excepcional nessa segunda?

Primeiro, acordei 'tarde'. Sem que ninguém me levantasse da cama. Acordei naturalmente, ainda no clima de viagem, meio sem compromisso.
Depois disso vim pro computador. Atualizei minhas contas na internet, divulguei os shows mais próximos e fui arrumar pra ir pra faculdade.
Eu tava animada pra ir pra faculdade, coisa que não acontecia há bastante tempo.
Tava afim de saber o que passou na semana inteira que eu fiquei sem ir a aula.
Chegando lá conversei um pouco com a Karolzinha e fiquei no twitter. Eu tava com um ótimo humor e parece que boa parte da turma também. Logo o Marcus chegou e sentou perto da gente. Como sempre a PANELA reunída na sala. Ficamos conversando durante a aula de biologia. Enquanto o Marcus e a Karol conversavam sobre o fim de semana deles, eles me falaram que estão solteiros. Pensa no choque que eu levei?
Mas eu achei ótimo. Quanto mais amigos solteiros melhor. kkkkkk

Durante a aula o Marcus resolveu do nada convidar a gente pra ir ao cinema.A Karol não pode, mas eu topei na mesma hora. Já tinha um tempo considerável que eu não ia cinema, e a gente ja tinha combinado há meses de irmos juntos assistir o 'último mestre do ar', adapção pro cinema do desenho Avatar.
A intenção era de ver esse filme, mas como eu tinha ensaio marcado, a gente acabou pegando uma outra sessão pra não ficar sem fazer a programação. Não saímos da área das lutas... assistimos 'Karatê Kid', que na verdade devia se chamar 'Kung Fu Kid'.
No caminho pro cinema a gente conversou. Tentamos colocar parte da conversa em dia, já que não conversávamos direito dês do último semestre.

Depois do filme levei o Marcus em casa e vim ensaiar. Cheguei em casa e o Reigy já estava aqui. Assim que eu cheguei o Tiaguim, o Chris e o Vitin chegaram também. A namorada do Chris e a ex do Vitin também vieram e assistiram parte do ensaio. O ensaio foi divertido, principalmente no final quando a gente tocou uns rocks. Rolou Linkin Park, Nickelback, 3 doors down, 3 days grace, Creed, Hoobastank, Detonaltas e muito mais. Foi tudo no improviso, mas muito divertido. Ficamos ensaiando até uma e pouco da manhã. E depois ainda fiquei na porta de casa conversando com os meninos. Quanta bobagem eles falam. Meu Deus! kkkkkkk
E como eu me divirto com eles! Morro de rir das conversas, das histórias, de tudo.
Fiquei conversando com eles até agorinha, quando vim pro computador digitar isso tudo aqui.


Analizando bem, não tem nenhum fato extraordinário, né.
Mas o meu bom humor e as situações inesperadas como as notícias, o cinema e o improviso no ensaio, me deixaram num estado de alegria que eu não ficava há um tempo.
E essa alegria tem razão. Mas a razão dela não vai ficar explícita aqui. Pelo menos não enquanto eu não definir muito bem o que eu penso/sinto.

Acho que é isso. Queria falar sobre isso tudo que me aconteceu hoje (ou ontem, depende do ponto de vista).
Depois volto pra falar sobre a viagem pro Rio Quente.
Preciso mesmo comentar sobre esse passeio, afinal, boa parte dessa alegria também é resultado dessa viagem.


Pra encerrar eu queria deixar um trecho do Caio Fernando Abreu que veio a cabeça hoje a tarde, durante a aula, pouco depois de ficar sabendo das notícias de goiânia.
Queria ter postado no twitter na hora, mas não deu.
Agora, mais do que nunca, essa epígrafe faz todo sentido pra mim!

"Quem procura não acha. É preciso estar distraído e não esperando absolutamente nada. Não há nada a ser esperado. Nem desesperado." [Caio Fernando Abreu]

sábado, 4 de setembro de 2010

Libertar

O passado pesa. Literalmente pesa.
Pensei nisso hoje enquanto procurava um documento e acabei encontrando uma caixa cheia de fotografias. Coisas antigas, memórias registradas. Passado.
E como essa caixa era pesada! Não imaginava que fotos pesavam tanto.

Hoje eu consegui me livrar de uma parte do meu passado. Tô me sentindo melhor, mais leve. Não, eu não joguei as fotos fora. Pelo contrário. Abri álbuns de amigos e meus álbuns do orkut e fui ver fotos. Fotos dos álbuns de amigos do último ano até hoje.
Engraçado como a relação de tempo é diferente em cada situação. As vezes um ano parece passar muito rápido. Estamos em setembro e quando menos se vê já é setembro novamente. Mas ao olhar para as fotos de um ano atrás eu tive a impressão de que se passou muito mais do que um ano.

Esse ano, agosto/2009 a agosto-setembro/2010, foi tempo bastante pra eu viver todo um ciclo: me encantar, conhecer, envolver, apaixonar, jogar a oportunidade fora, sofrer, tentar de novo, sofrer mais, conviver com a dor, começar o processo de libertação e por fim conseguir me libertar. É. Entenda 'processo de libertação' como tentar livrar o coração e a mente do sofrimento, da dor e deixar espaço pro que/quem tiver que vir.

Libertar não é esquecer. Não quero, não devo e não posso esquecer. Faz parte de mim, da minha história, de quem eu sou hoje. Essa 'libertação' é tirar a parte ruim, a parte que dói. Aquela parte que fazia pensar no que poderia ter sido e fazia doer mais. A parte que fazia vê-lo em músicas, livros, filmes e traziam lembranças de momentos que não foram vividos.

Hoje eu voltei a ver as fotos que eu ví há um ano. Na época não tinha coisa que me doía mais do que ver essas fotos. Há 6 meses essas mesmas imagens ainda me doíam. Talvez até mais do que no início. Mas hoje, ao ver tudo novamente eu percebi que finalmente tinha conseguido me libertar dessa dor. Não tive reação, eram como outras fotos quais quer. Percebi isso e pra ter certeza tentei de novo. Voltei depois, vi as fotos e realmente nada acontecia. Então tive a certeza... estou livre.
Depois de um ano eu me vejo livre novamente.
E como é bom me sentir assim!

O afeto ainda existe, eu ainda o amo, mas mudou. Não o quero mais pra mim.
Ouço músicas, leio textos, vejo filmes e ainda lembro, mas lembro só dele, só da parte boa e dor não existe mais.

E como é bom dizer isso e saber que é verdade!

Lembrei de um trecho do Caio Fernando Abreu que eu favoritei há tempos. Quando li pensei nele. Era pra ele. Era. Passado. Não é mais. Não dói mais.
"eu vou ficar calada,um tempo enorme só olhando você sem dizer nada, só olhando e pensando, meu deus mas como você me dói de vez em quando." [Caio Fernando Abreu]

Procurando essa citação do Caio eu encontrei uma da Tati que eu achei muito apropriada.
"Te amo mesmo, talvez pra sempre. Mas nem por isso eu deixo de ser feliz ou viver minha vida. Foda-se esse amor. E foda-se você." [Tati Bernadi]

Eu não disse o Foda-se ainda, mas da mesma maneira que disse a ele que estava apaixonada, disse que ele não me dói mais!


quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Agosto-Setembro

Oi!

Tem um mês que não escrevo nada por aqui. Um mês onde muita coisa aconteceu. Aulas voltaram, shows surgiram, novos projetos, novas propostas, e até mesmo pessoas novas.
Outras coisas 'antigas' mudaram também. Algumas rotinas foram quebradas nesse agosto. E por mais que 'quebrar a rotina' seja um clichê bom, pra mim não ta sendo muito legal.
Agosto não foi um mês terrível, mas não foi dos mais agradáveis também. Profissionalmente foi um mês que rendeu bastante, mas fora isso não foi muito proveitoso.

Eu tinha tanta coisa pra dizer aqui. Mas sempre acabo perdendo a oportunidade, seja pelo 'pouco' tempo e muitos a fazeres, ou seja por preguiça mesmo. Tem dias que penso em algo e falo mentalmente "quando chegar em casa vou escrever no blog!", mas nada. Chego e faço outras coisas e acabo esquecendo isso aqui.

Novidades?
Fiz uns shows legais com a Fantoches Anônimos e com a Vitrola 4 nesse tempo. To tendo uma frequência boa de shows, e espero que aumente cada vez mais.
A vitrola 4 encontrou um novo baixista depois da saída do Fernando. O André que toca com a gente agora.
A Fantoches Anônimos ta organizando a documentação para conseguirmos tocar no Canto da Primavera em outubro. Se tudo der certo eu vou passar uma semana em Pirenópolis! *.*
Também to tocando sertanejo agora. O Tiaguim me convidou pra tocar com ele pra um amigo dele, o Vitor Zanetti. Conheci os meninos e o projeto na última quinta-feira, dia 26/08, gostei e to tocando com eles também. Por enquanto ta no início ainda. Tirando repertório, entrosando a galera. Ta massa!
E tem mais uma, ontem fui convidada pelo Ian pra tocar com a banda Justo! nesse sábado agora, dia 4/09, no samaúma. Por alguma razão que eu ainda não sei o Edu, batera deles, não poderá ir. Gostei de ter sido lembrada por eles! Vai ser massa! :)
Agora to na correria pra tirar repertório da Justo!, do Vitor Zanetti, e lembrar todas as do Los Hermanos pro próximo tributo que deve rolar nesse mês.
Correria massa! :)

Fora isso eu continuo (quase) na mesma vida. Sono matinal, faculdade a tarde, de noite ensaios/show ou internet.
A parte que mudou foi a frequência com que vejo meus amigos, principalmente a Rê que eu via todo dia. Agora ta sendo mais no fim de semana. Geralmente eu visitava a Rê quando tava voltando da faculdade, mas agora nesse horário ela ta indo pra aula. Os Desencontros (merchan da F.A. hehehe) são muitos. To tendo que me acostumar, não tenho outra opção mesmo. =\
Eu sabia que isso ia acontecer, que eu ia sentir falta dessa convivência tão próxima, mas não achava que ia ser do tanto que ta sendo.
Meus outros amigos (fora os da faculdade e da banda) eu via com menor frequência e geralmente no fim de semana, então a volta as aulas nem afetou tanto a convivência.

Ah, por falar na Renatinha...
No último sábado rolou um jantar aqui em casa. Jantar vegetáriano onde o Alê cozinhou strogonoff e torta vegetarianos. A sobremesa ficou por conta do Vinnie que fez Profiteroles.
E ai, o que tem a ver a Renatinha com isso tudo?
Nesse jantar rolou uma reunião de amigos, todos amigos em comum meu, da Gorda(minha irmã), da Rê, então aproveitamos pra cantar parabéns pra ela já no sábado, um dia antes do seu aniversário. Cantamos parabéns pra ela antes do jantar e antes da sobremesa. Ela ficou sem graça. :)
A galera ficou aqui em casa até umas 4 e pouco da manhã. Teve truco, poker, violão e muitas conversas. Foi muito divertido!

No domingo eu fui pra casa da Rê um pouco depois de ter acordado e passei o restante da tarde lá. Dessa vez teve mais parabéns e bolo, um bolo delicioso por sinal.
Também fui visitar minha tia Narzina, aniversariante do dia também. No fim da noite voltei na casa da Rê, pegar umas coisas e ficar junto dela mais um pouco.
O fim de semana foi massa.


Ah, lembrei de outra 'novidade'...
Vou viajar nesse domingo agora, dia 5/09. Eu e a família vamos passar uma semana na pousada do rio quente. Eu tinha 'reclamado' de não ter viajado nas férias, mas pensando melhor agora, eu acho que foi melhor assim. Dessa maneira eu aproveitei bem minhas férias em goiânia, curti muito meus amigos, e agora vou fazer a 'viagem das férias' matando aula e sem meus pais me proibirem ou reclamarem. Ficar por lá uma semana mas só matarei 3 dias de aula porque tem feriado dia 7 de setembro e a UFG vai emendar a segunda.
Adoro a idéia de matar aula pra viajar! :D
A viagem ta programada do dia 5 ao dia 12 de setembro, mas volto pra goiânia dia 10 pq tenho show com a Fantoches no esconderijo esse dia. No dia seguinte eu volto pra pousada pra curtir o fim de semana.
Espero que dê tudo certo!

Acho que é isso.
Pra quem tinha esquecido o que tinha pra dizer no início do post, eu to escrevendo demais já.

Ah, um feliz Setembro!
E que esse seja melhor!

Até a próxima!

domingo, 1 de agosto de 2010

Agosto

Chegou mais um agosto. Esse mês não é meu favorito, e nos últimos 2 anos especialmente foi um mês bastante ruim, com algumas noticias trágicas.
Lembro muito do Caio Fernando Abreu com essa questão de agosto. Ele também acreditava que agosto é o mês do 'cachorro louco'.
Em agosto de 1995 ele públicou ua crônica no Estado de São Paulo. A crônica também foi publicada no seu livro 'Pequenas Epifanias'. vou copiá-la aqui.
Até mais!

Sugestões para atravessar agosto

Para atravessar agosto é preciso antes de mais nada paciência e fé. Paciência para cruzar os dias sem se deixar esmagar por eles, mesmo que nada aconteça de mau; fé para estar seguro, o tempo todo, que chegará setembro - e também certa não-fé, para não ligar a mínima às negras lendas deste mês de cachorro louco. É preciso quem sabe ficar-se distraído, inconsciente de que é agosto, e só lembrar disso no momento de, por exemplo, assinar um cheque e precisar da data. Então dizer mentalmente ah!, escrever tanto de tanto de mil novecentos e tanto e ir em frente. Este é um ponto importante: ir, sobretudo, em frente.
Para atravessar agosto também é necessário reaprender a dormir, dormir muito, com gosto, sem comprimidos, de preferência também sem sonhos. São incontroláveis os sonhos de agosto: se bons, deixam a vontade impossível de morar neles, se maus, fica a suspeita de sinistros augúrios, premonições. Armazenar víveres, como às vésperas de um furacão anunciado, mas víveres espirituais, intelectuais, e sem muito critério de qualidade. Muitos vídeos de chanchadas da Atlântida a Bergman; muitos CDs, de Mozart a Sula Miranda; muitos livros, de Nietzche a Sidney Sheldon. Controle remoto na mão e dezenas de canais a cabo ajudam bem: qualquer problema, real ou não, dê um zap na telinha e filosoficamente considere, vagamente onipotente, que isso também passará. Zaps mentais, emocionais, psicológicos, não só eletrônicos, são fundamentais para atravessar agostos. Claro que falo em agostos burgueses, de médio ou alto poder aquisitivo. Não me critiquem por isso, angústias agostianas são mesmo coisa de gente assim, meio fresca que nem nós. Para quem toma trem de subúrbio às cinco da manhã todo dia, pouca diferença faz abril, dezembro ou, justamente, agosto. Angústia agostiana é coisa cultural, sim. E econômica. Mas pobres ou ricos, há conselhos - ou precauções-úteis a todos. O mais difícil: evitar a cara de Fernando Henrique Cardoso em foto ou vídeo, sobretudo se estiver se pavoneando com um daqueles chapéus de desfile a fantasia categoria originalidade...Esquecê-lo tão completamente quanto possível (santo ZAP!): FHC agrava agosto, e isso é tão grave que vou mudar de assunto já.
Para atravessar agosto ter um amor seria importante, mas se você não conseguiu, se a vida não deu, ou ele partiu sem o menor pudor, invente um. Pode ser Natália Lage, Antonio Banderas, Sharon Stone, Robocop, o carteiro, a caixa do banco, o seu dentista. Remoto ou acessível, que você possa pensar nesse amor nas noites de agosto, viajar por ilhas do Pacífico Sul, Grécia, Cancún ou Miami, ao gosto do freguês. Que se possa sonhar, isso é que conta, com mãos dadas, suspiros, juras, projetos, abraços no convés à lua cheia, brilhos na costa ao longe. E beijos, muitos. Bem molhados.
Não lembrar dos que se foram, não desejar o que não se tem e talvez nem se terá, não discutir, nem vingar-se, e temperar tudo isso com chás, de preferência ingleses, cristais de gengibre, gotas de codeína, se a barra pesar, vinhos, conhaques - tudo isso ajuda a atravessar agosto. Controlar o excesso de informações para que as desgraças sociais ou pessoais não dêem a impressão de serem maiores do que são. Esquecer o Zaire, a ex-Iugoslávia, passar por cima das páginas policiais. Aprender decoração, jardinagem, ikebana, a arte das bandejas de asas de borboletas - coisas assim são eficientíssimas, pouco me importa ser acusado de alienação. É isso mesmo, evasão, escapismos, explícitos.
Mas para atravessar agosto, pensei agora, é preciso principalmente não se deter de mais no tema. Mudar de assunto, digitar rápido o ponto final, sinto muito perdoe o mau jeito, assim, veja, bruto e seco.


[Caio Fernando Areu]

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Vontade de escrever!

Foi por isso que sai do aconchego da minha cama e vim pro computador em plena madrugada de segunda-feira. Ainda bem que estou de férias ainda.
Acho que escrever me ajuda um pouco a organizar minhas idéias.

Eu estava lendo Martha Medeiros no meu quarto, sentada na cama, debaixo de coberta. Li umas 30 crônicas do livro "Coisas da vida", que é a pedida da vez. A Martha fala muito sobre pessoas, sentimentos, relações e nessas crônicas que eu li hoje ela falou sobre auto-conhecimento. E lá venho eu escrever pra ver se me descubro mais.

Enquanto lia percebi o quanto eu gosto disso. Me distrair, emocionar, divertir com as palavras, e até arriscar escrever algumas. Gostaria de ler mais, ter isso como um hábito mesmo, ir a livrarias e gastar tempo e dinheiro. Conhecer tantos autores dos quais só ouço falar. Tenho vontade de ler obras de Shakespeare, Caio Fernando Abreu, Marx, Freud, Voltaire, Sartre, Lewis Caroll, Mauricio de Sousa, Simone de Beauvoir, Luis Fernando Veríssimo, e tantos outros nomes da literatura, mesmo que seja só pra falar que conheço e não gostei.Queria ver filmes de grandes diretores como Woody Allen, Quentin Tarantino, Martin Scorsese, Steven Spielberg e outros, ou somente saber mais sobre cinema. Queria parar um tempo e ouvir clássicos musicais, seja do rock, do samba, do jazz, do blues, da mpb, do pop ou da música erudita. Quero conhecer tudo, quero abraçar o mundo!
Sim, eu ainda acho que tudo isso é possível!

Cada vez mais eu fico fã da Martha Medeiros. Parece que quanto mais eu conheço do trabalho dela, mais interessada eu fico. Acho interessante os assuntos que ela aborda em suas crônicas, e principalmente as opiniões que ela trás sobre esses assuntos, as novas perspectivas que ela abre ou a compatibilidade de opiniões. Já citei a Crônicas e livros dela aqui e mais uma vez fica a dica.


Mudando totalmente de assunto...
Tem um tempo consideravel que não escrevo. E agora nem posso dar desculpa de que não tenho tempo, pq nessas férias tenho a impressão de que tempo ta sobrando, e é tanto que nem sei o que fazer dele. Na verdade o tempo é o mesmo, mas eu resolvi fazer o mínimo de programações pra essas férias, deixar tudo ir acontecendo, tudo se resolvendo, sem planos, e sem obrigações.
Deixo pra escrever e pra fazer qualquer outra coisa no momento que me 'der na telha'. E, pra mim, escrever é durante a madrugada e ponto final.
Acho que não existe parte nenhuma do dia que me deixe mais avontade pra expor pensamentos e sentimentos do que a madrugada. Eu realmente adoro estar acordada enquanto parece que o resto do mundo dorme.
Inclusive, nessa semana, em plena 4ª feira eu cheguei em casa as 6 da manhã. No momento em que deitei na minha cama o celular da minha irmã despertou pra ela ir trabalhar. E, acredite, eu adorei isso!
Sim, eu sei dos maleficios que isso pode causar a minha saúde e blá-blá-blá, mas eu gosto disso. Aproveitei minha noite, me diverti, encontrei pessoas, ouvi música ao vivo e ao chegar em casa tive a sensação de que minhas férias estão sendo muito bem aproveitadas. Me despi de preconceitos e de opiniões que teriam de mim e resolvi ir a um show de música sertaneja, convidei amigas, primos e não me arependo disso. Foi um show bom, uma noite proveitosa, de reencontros, fotos, e histórias pra contar. E no fim é isso que importa... o que se tem pra contar.

E eu espero ter muitas histórias pra contar sobre essas férias.
Já acumulei algumas que com certeza não devo esquecer, como ser parada por uma viatura da policia e quase ter minha carteira apreendida por deixar uma pessoa não-habilitada dirigir.
Quero muito que minha viagem pra Rio Quente dê certo pra eu voltar com muito mais pra contar, quero que o show de sábado dê certo, quero que a viagem no fim do mês de certo também, e que nesse meio tempo eu resolva com 99% certeza o que será do meu futuro nesse ano. Porque parece que a cada dia eu tenho mais dúvida sobre o que é certo fazer.

Mas como a Sandy diz em Tempo, uma das melhores músicas do seu (ótimo) novo álbum, "Isso vai passar também". E eu espero que passe!


Bom, acho que já matei um pouco da vontade de escrever.
Deve estar tudo meio sem nexo, mas é melhor não reler senão acabo apagando tudo.
Boa noite/Bom dia pra quem fica!
E até a próxima madrugada.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

O amor. Ah o amor!

Algumas vezes as pessoas Precisam, realmente tem a Necessidade de se sentirem amadas. A maioria das pessoas por sinal. E isso acontece com mais frequência do que se imagina.
Tem dias que saber que realmente existe amor, e que alguém no mundo sente isso por você, faz tudo mudar de faceta. O dia que tava sendo uma merda melhora, a tarde vazia passa a ter sentido, o pôr-do-sol fica mais bonito, a lua fica mais brilhosa, a dor de cabeça passa. A impressão que se tem é de que tudo melhora ou fica mais bonito quando o amor existe e é demonstrado.

E como o amor é demonstrado? Um carinho, um beijo, um abraço, um cafuné, uma massagem ou outro contato físico; uma mensagem, uma carta, um telefonema e algumas palavras, um conselho, um tempo dedicado, uma conversa na porta de casa; um outdoor, uma faixa, um telegrama, um cartão postal ou, nessa era de internet, um e-mail, e até mesmo um depoimento no orkut. Essas são algumas das maneiras que lembrei para se demonstrar esse afeto, que quando acontece é avassalador, não tem como negar ou fugir.

O amor. Ah, o amor!

Esse sentimento tão nobre e bonito que se manifesta de tantas formas diferentes está presente na vida de tantas pessoas. Sim, eu acredito que todo o mundo ama! Até mesmo o mais vil dos vilões já amou alguém, nem que seja a mãe, a irmã ou a cantora preferida da juventude. É. O amor deve estar em toda relação que queira ser duradoura, porque é o amor que faz durar. São as lembranças dos bons momentos, dos sorrisos, dos choros, das emoções sentidas; lembranças das coisas que se abriu mão pelo objeto de amor que fazem durar. O momento pode passar, a pessoa pode passar, mas o sentimento existe e vai existir sempre. É como canta a banda gaúcha Bidê ou Balde "É sempre amor mesmo que mude". E é na lembrança que o amor fica eternizado. Ali na memória pra sempre intacto, mesmo que mude.

O amor exige renúncia, independente de ser amor de pai e mãe, de irmão, de casal, de amigo, amor pela profissão, ou de qualquer outro tipo. É na renuncia e na reciprocidade que o sentimento se fortalece. É preciso renunciar a tarde de férias sozinha pra ajudar aquele amigo com o pneu furado e sem step no meio do nada, é preciso abrir mão do cinema com os amigos pra ajudar o pai a instalar aquele home theater, é preciso deixar de ir naquele showzão da banda preferida pra ir no aniversário de 80 anos da avó, e as vezes é preciso deixar o sonho da família pra correr atrás da carreira que você ama.
São em atitudes como essas, grandes ou pequenas, que o amor é demonstrado. E talvez o objeto do amor nem se dê conta dessas demonstrações e do quanto é difícil renunciar.

Como já disse, eu acredito que todo o mundo ama e por isso afirmo que todos nós queremos ser amados também. Não adianta amar só pra você. Demonstre! Diga! Liberte isso de você e liberte também o objeto do amor seja ele outra pessoa, seu sonho ou qualquer outra coisa. Deixe tudo livre, deixe tomar asas e voar.

Sim, eu sei que falar nem sempre é fácil, ainda mais quando é preciso falar do que se sente. É como diz a Martha Medeiros na sua crônica Falar:
"Falar o que se sente é considerado uma fraqueza. Ao sermos absolutamente sinceros, a vulnerabilidade se instala. Perde-se o mistério que nos veste tão bem, ficamos nus. E não é este tipo de nudez que nos atrai. Se a verdade pode parecer perturbadora para quem fala, é extremamente libertadora para quem ouve. É como se uma mão gigantesca varresse num segundo todas as nossas dúvidas. Finalmente se sabe.
Mas sabe-se o quê? O que todos nós, no fundo, queremos saber: se somos amados. Tão banal, não?
"

Falar pode parecer amedrontador, mas pense no outro lado. Quem não gostaria de ouvir um 'te amo' sincero antes do café-da-manhã junto de um abraço apertado, um 'eu amo você' inesperado numa ligação no meio do expediente, ou um 'Eu te amo e você é muito importante pra mim' numa visita surpresa antes do jantar?

terça-feira, 6 de julho de 2010

"você me ligou naquela tarde vazia..."

"Algumas vezes as pessoas Precisam, realmente tem a Necessidade de se sentirem amadas.
A maioria das pessoas por sinal. E isso acontece com mais frequência do que se imagina. Tem dias que saber que existe amor, e que alguém no mundo sente isso por você, faz tudo mudar de faceta. O dia que tava sendo uma merda melhora, a tarde vazia passa a ter sentido, o pôr-do-sol fica mais bonito, a lua fica mais brilhosa, a dor de cabeça passa. A impressão que se tem é de que tudo melhora ou fica mais bonito quando o amor existe e é demonstrado.

E como o amor é demonstrado? Um carinho, um beijo, um abraço, um cafuné, uma massagem ou outro contato físico; uma mensagem, uma carta, um telefonema e algumas palavras, um conselho, um tempo dedicado, uma conversa na porta de casa; um outdoor, uma faixa, um telegrama, um cartão postal ou, nessa era de internet, um e-mail, e até mesmo um depoimento no orkut."


Isso é o início de um texto que começei a escrever hoje pra alguém. Gostei e resolvi publicar. Já tinha tempo que não escrevia por aqui, então resolvi 'tirar a poeira'. Antes só isso do que nada, né!
Espero aproveitar mais as férias e escrever mais também!

Ah, ao escrever esse textinho ai lembrei de uma música do Ira! que tem participação do Samuel Rosa do Skank. A música se chama 'Tarde Vazia' e me ganhou somente pelo refrão, que foi a parte que lembrei...
"Você me ligou naquela tarde vazia e me valeu o dia"


Bom dia!

terça-feira, 15 de junho de 2010

Pipocas

"A cidade estava em quase absoluto silêncio, até parecia quatro da manhã, mas era pouco mais do que quatro da tarde. Levantei do sofá um instante, no final do primeiro tempo, para ir até a janela observar os prédios, as ruas. Todos estavam dentro de suas "panelas", feito grãos de pipoca que ainda não estouraram, mas faltava pouco para que explodissem. Foi bem nessa hora que Kaká marcou o primeiro gol do Brasil. A tampa da cidade se abriu e as pipocas finalmente estouraram. O povo saltou da cadeira como aquele desenho animado que passa antes dos filmes, as pipoquinhas todas em polvorosa, alegres, empolgadas. É isso, pensei: somos milhões de pipocas em ação.

Não me olhe com essa cara, juro que estou em pleno domínio das minhas faculdades mentais. É que não é fácil escrever uma coluna um dia após a estréia do Brasil na Copa, e ainda escrever a jato, porque o jornal tem que fechar a edição. Bem que eu queria demonstrar aqui neste espaço minha perplexidade com o assassinato brutal das meninas gaúchas na Grande Florianópolis, ou falar que minha torcida pela Varig é tão grande quanto a torcida pelos Ronaldos. Mas um dia após a nossa primeira e suada vitória, não tenho como fugir de falar sobre algo relacionado a futebol. E já que não sou comentarista, não estou na Alemanha e me confunde até hoje com a lei do impedimento, pensei em apelar para uma metáfora, algo assim como comparar pessoas a pipocas, levando em consideração que a pipoca, alimento tão associado ao cinema, troca de assento durante a Copa do Mundo e se converte no melhor companheiro em frente à tevê.

Pesquisando sobre o tema, descobri que o milho que não estoura se chama piruá. Sabe aquele milho que sobra na panela e se recusa a virar um floquinho branco, macio e alegre? Piruá. E aí tenho que concordar com o escritor Rubem Alves, que já escreveu sobre o assunto: tem muita gente piruá neste planeta. Gente que não reage ao calor, que não desabrocha. Fica ali, duro, triste e inútil pró resto da vida. Não cumpre sua sina de revelar-se, de transformar-se em algo melhor. Não vira pipoca, mantém-se piruá. E um piruá emburrado, que reclama que nada lhe acontece de bom. Pois é. Perdeu a chance de entregar-se ao fogo, tentou se preservar, danou-se.

Domingo vai acontecer outra vez: todo mundo enclausurado dentro de suas panelas. Silêncio, tensão. O fogo será acendido assim que o juiz apitar o início da partida contra a Austrália. Que a seleção seja quente o bastante para nos fazer explodir. E que possa mostrar para aqueles que têm vocação para piruá que o importante na vida é reagir às emoções, e não manter-se frio, fechado, feito um grão que não honrou o seu destino.

Eis a crônica de hoje. Aquela história de que estou em pleno domínio das minhas faculdades mentais era brincadeira, como se vê."


Autora: Martha Medeiros ( Texto tirado do livro "Doidas e Santas" )




Em dia de estréia do Brasil na copa resolvi postar essa crônica da Martha. Espero que o Kaká nos faça virar pipoca de novo nessa tarde! :D


Ah, parabéns pra mim!
Nessa 3ª feira de estreia do Brasil na copa tô interando 20 anos! :)

Até mais!

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Um sonho!

Essa noite eu acordei depois de um sonho. Já tinha muito tempo que isso não acontecia.
Acordei depois de sonhar que eu levava um tiro.
Agora não me lembro muito bem, mas qnd acordei tudo me pareceu bem real!
O que eu lembro agora é que tava eu e o Dan andando, vindo pra minha casa, a gente tava na esquina quando chegou um cara dirigindo um fusca branco e apontou uma arma pra gente. Eu tava um pouco a frente do Dan e deitei nõ chão. O Dan continuou em pé mas imóvel, nem ameaçõu correr. Não lembro muito bem dos diálogos, só lembro que o cara me deu um tiro que pegou na coxa direita e deu uns tiros pro Dan 'sapatear', mas ele nem foi atingido.

No sonho tudo tinha um contexto. Mas agora não lembro quem era o cara, de onde a gente tava vindo, porque estávamos a pé, nem nada. Só lembro que o cara que atirou tava acompanhado de uma mulher no carro, no banco da frente.

Acordei no meio da noite e a minha primeira reação foi levar a mão na perna pra ver se realmente não tinha acontecido nada. Pareceu muito real, até a sensação de dor.
A segunda reação foi querer ligar pra uns amigos. Fiquei um pouco assustada, mas logo dormi novamente.
Eu lembro que queria ligar pras pessoas que apareceram no sonho, na hora eu lembro que tinha mais gente, mas agora só lembro do Dan.

Por enquanto é isso. Só queria deixar o sonho e esse dia registrado!
Bom dia!

quinta-feira, 20 de maio de 2010

É, pra variar tem tempo que não venho escrever aqui.
Eu tava conseguindo manter uma frequência de um texto por semana mas nem isso consigo mais.

Sim, minha vida ta uma correria, mas isso não justifica tamanhã ausência.
Eu passo um tempo consideravel na internet e poderia parar uns minutinhos para vir redigir algumas palavras, mas nem isso tenho feito.

Tenho muito pra comentar.
Faculdade, novidades nas bandas, shows, amigos, cartas, etc.
Qualquer dia desses volto com mais tempo pra escrever.
Só vim mesmo pra dar um 'oi' e tentar manter uma frequência na atualização.

Ah, amanhã tem show, tributo a Los Hermanos.
Essa 5ª feira vai ser a maior correria, falta de tempo. Mas ta massa. Vai dar tudo certo!

Boa noite!
Até mais!

terça-feira, 27 de abril de 2010

Segunda fora do comum

Que dia!
Tão diferente e tão bom.

Primeiramente acordo com tempo de ir pra aula da segunda de manhã, mas não vou.
E olha que eu nem tava com muito sono.
Fico em casa, almoço por aqui.
Vou pra aula de tarde, e chegando la recebo a ótima notícia que não tenho aula.
Jogo um truco com os amigos e depois parto pro shopping. Eu, Marcus e Karolzinha fomos assistir 'Alice no país das maravilhas'. Fomos pro cinema e desistimos de ver o filme porque só tinha sessão legendada. Ficamos conversando, passeamos pela livraria e depois fomos embora. Dei carona pra Karolzinha e pro Marcus. Acabei descendo um pouco na casa dele e ficamos conversando enquanto ele lanchava.
A conversa rendeu muito. Assuntos importantes, assuntos não-importantes, tudo que precisava ser dito foi dito. Faculdade, datas, shows, escolhas, cursos, pessoas e muito mais. Adorei a conversa.
Fui surpreendida no meio desse emaranhado de assuntos. Ele disse que sou 'a pessoa mais pura' que ele conheçe. Fiquei realmente surpresa! Não sei como definir uma 'pessoa pura' mas acho que isso é bom. ^^
Depois veio o 'romântica' e, depois, no MSN, o 'humana' e o 'te admiro'.
Fala sério se não é pra me deixar sem graça?

Depois do lanche e da conversa vim pra casa, arrumei minhas coisas aqui, adulei meu pai que está gripado e fui com ele e a Renatinha na casa do Pedrinho. Fui saber melhor sobre a história do assalto que ele sofreu ontem de noite. Conversamos la. Foi legal também! Queria ter conversado mais.
Depois que deixei meu pai em casa fui levar a Rê na casa dela. Queria ter conversado com ela, muito. Tô muito afim de conversar hoje.
Talvez por isso tenha vindo aqui escrever um pouco, pra ver se sacia um pouco dessa vontade.

Resumidamente foi assim que aconteceu minha segunda-feira fora do comum.
Gostaria muito de ter outras segundas como essa!

Boa noite!

terça-feira, 20 de abril de 2010

Dia 'D'

Hoje foi o dia em que começei a pensar mais na minha vida estudanti, no que fazer dela e na minha carreira profissional.
Foi bom começar a pensar nisso agora em abril, porque tenho até julho pra pensar todos prós e contras da decisão que estou tomando. Colocar tudo na balança e avaliar bem. Espero que a decisão que eu começei a tomar hoje seja a certa.

Boa noite!

terça-feira, 13 de abril de 2010

Beijo

13 de Abril - Dia Internacional do Beijo.

Hoje em dia pra tudo tem-se um dia. Tem dia dos pais, das mães, dos namorados, o dia de cada profissão e existe também o dia do beijo.
Ultimamente estou lendo crônicas da Martha Medeiros, e, ao saber que hoje é dia do beijo lembrei de duas crônicas que ela escreveu sobre esse fenômeno: O beijo!
Gostei do ponto de vista dela e da maneira como ela escreve sobre o assunto. Então resolvi copiar aqui as crônicas.
A primeira:

Beijo na boca


Uma vez a atriz e cineasta Carla Camuratti declarou, numa entrevista, que um bom beijo é melhor do que uma transa insossa. Quando a escutei dizendo isso, pensei: “então não sou só eu”. Estou com Carla: o beijo é a parte mais importante da relação física entre duas pessoas, e se ele não funcionar, pode desistir do resto.

A Editora Mandarim acaba de lançar um livro que reúne ensaios de diversos intelectuais a respeito do assunto. O nome do livro é O Beijo – Primeiras Lições de Amor, História, Arte e Erotismo. Os autores discutem o beijo materno, o beijo nos contos-de-fadas, o beijo traiçoeiro de Judas, os primeiros beijos impressos em cartazes, o beijo na propaganda, o mais longo beijo do cinema e todas as suas simbologias. Às vezes o livro fica prolixo demais, mas ainda assim é um assunto tentador. Procure-o nas melhores casas do ramo. O livro, porque beijo não está à venda.

Todo mundo sonha com aquele beijo made in Hollywood, que tira o fôlego e dá início a um romance incandescente. Pena que nem sempre isso aconteça na vida real. O primeiro beijo entre um casal costuma ser suave, investigativo, decente. Aos pouquinhos, no entanto, acende-se a labareda e as bocas dizem a que vieram. Existe um prazo para isso acontecer: entre cinco minutos depois do primeiro roçar de lábios até, no máximo, cinco dias. Neste espaço de tempo, ainda compreende-se que os beijos sejam vacilantes: tratam-se de duas pessoas criando um vínculo e testando suas reações. Mas se a decência persistir, não espere ver estrelinhas na etapa seguinte. A química não aconteceu.

Beijo é maravilhoso porque você interage com o corpo do outro sem deixar vestígios, é um mergulho no escuro, uma viagem sem volta. Beijo é uma maneira de compartilhar intimidades, de sentir o sabor de quem se gosta, de dizer mil coisas em silêncio. Beijo é gostoso porque não cansa, não engravida, não transmite o HIV. Beijo é prático porque não precisa tirar a roupa, não precisa sair da festa, não precisa ligar no dia seguinte. E sem essa de que beijo é insalubre porque troca-se até 9 miligramas de água, 0,7 grama de albumia, 0,18 de substâncias orgânicas, 0,711 miligrama de matérias gordurosas e 0,45 miligrama de sais, sem contar os vírus e as bactérias. Quem está preocupado com isso? Insalubre é não amar.

[Martha Medeiros]



A segunda:

O beijo...


Ok: A gente quer encontrar alguém bonito, inteligente e espirituoso, alguém que não seja muito exibido nem vaidoso demais, que tenha um papo cativante e esteja parado na nossa. Mas e se beijar mal? Sem chance. Tem que beijar bem, tanto eles quanto elas.

Quando escuto alguém dizendo que Fulano beija bem e Sicrano beija mal, quase volto a acreditar em histórias da carochinha. Beijo é a sorte de duas bocas entrarem em comunhão. Pode um Rafael beijar uma Ana e ser uma explosão vulcânica, e o mesmo Rafael beijar uma Cristina e ser um encontro labial de dar sono. Pessoas não beijam bem ou mal: casais se beijam bem ou mal. Há sempre dois envolvidos.

A definição de um beijo bom é que pode ser questionável, mas quem está no meio do entrevero quase sempre reconhece o ósculo sublime.

Beijo bom é beijo decidido, mesmo que a decisão seja levá-lo devagar ao longe.

Beijo bom é beijo molhado, em que os beijadores doam tudo o que há para doar na cavidade bucal, sem assepsia, entrega absoluta.

Beijo bom é beijo sem pressa, que não foi condenado pelos ponteiros do relógio, que se perde em labirintos escuros já que, é bom lembrar, estamos de olhos fechados.

Beijo bom é beijo que você não consegue interromper nem que quisesse.

Beijo bom é beijo que não permite que seu pensamento tome forma e voe para outro lugar.

E, por fim, beijo bom é o beijo que está sendo dado na pessoa por quem você é completamente apaixonada.

Existe beijo ruim? Existe. Beijo sem alma, beijo educado demais, beijo cheio de cuidados, beijo curto, beijo seco. Mas uma coisa é certa: precisa dois para torná-lo frio ou torná-lo quente. Todo mundo pode beijar bem, basta nossa boca encontrar com quem.

[Martha Medeiros]



Essa é a melhor!
Interessante,né?

Boa tarde, e bons beijos!

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Rápido!

Ah eu queria, e como eu queria ter mais tempo e disposição pra esse blog.
Juro!

Escrever me ajuda a entender um pouco melhor o que ta passando comigo, o que eu penso (ou não) sobre tudo que me cerca.
Últimamente ta acontecendo tanta coisa simultaneamente que tá sendo difícil assimilar e mais difícil ainda entender tudo e ter uma posição sobre cada coisa.
Nada de grave que ta acontecendo é diretamente comigo, mas também me afeta. O que acontece diretamente comigo nem é tão importante assim, pelo menos não por agora.
Tenho que buscar entender melhor tudo, pra daí definir prioridades.

Os dias que passaram do dia 21/03 até hoje vem sendo diferentes. Cheios de notícias fortes, pesadas, com várias e várias consequências. Pensar sobre todas essas notícias é algo que não da pra evitar, mas é dificil entender.
Acho que me confundi aqui com meus pensamentos e meu texto. Melhor ir.

Minha vida ta sendo assim, tudo que faço tem que ser rápido. Não seria diferente aqui no blog,né?

Até mais!

segunda-feira, 22 de março de 2010

22 de Março de 2010

Me deixa tentar escrever e entender meu dia?
É muita informação pesada simultaneamente pra uma pessoa só. Tô pirando.

Tenho uma sexta super diferente. Gripe atacando, paralização na faculdade, caminhada,
protesto na reitoria, reunião com reitor. Visita a amiga, várias opções pra noite. Churrascaria pra comemorar aniversário de um amigo, amigos, foi massa. Depois trabalhar de motorista pra irmã. Sai com um amigo pra festa de outra amiga, também aniversariante. Depois rolaram conversas e massagem. Fui dormir bem melhor.
Acordei 'outra pessoa' no sábado. Muito melhor da gripe, mais animada, disposta. Ensaio com a Fantoches, faço show com a vitrola 4 e vou dormir as 4 da manhã.

Aí começa o domingo tenso!

Levando as 8:30h com meus pais e o primo cozinheiro conversando. Fico rolando na cama por uma hora e meia, levanto e vou ao quarto dos meus pais, deito na cama deles e quando consigo voltar a dormir meu pai me acorda pra levar as amigas da minha irmã em casa. Elas tinham ido pro show do chiclete com banana.
Fui levar as meninas e quando cheguei em casa ja tinham pessoas aqui pro almoço que comemorou o aniversario da minha irmã.
Almoço com direito a parentes e amigos. Muita gente especial veio, inclusive minha madrinha que eu não via des do ano passado.

Depois do almoço ficaram poucas pessoas aqui em casa. Eu, meus pais, minha irmã, o Jaime e o Marcus ficamos jogando Poker até umas 22h. Saí daqui e fui despedir da Renatinha e levar o Marcus em casa. Era a essa a programação pro restante da noite, mas no meio do caminho muita coisa aconteceu.

Muita informação junta. Assuntos e fatos meus, conversas sobre amigos. Bastaram algumas horas pra eu começar a 'fritar o cérebro'. A cabeça não parava de pensar no que aconteceu, no que foi dito, pensado e não pensado. Eu não tava dando conta de não pensar em tudo aquilo.

'Dormir? Pra que? Dormir é pros fracos'
La se foi uma noite mal dormida.

Acordo hoje e vou pra minha primeira aula de Oficina Experimental do ano, 1 mês exato depois do início das aulas. 'Ainda bem' que eu ja vi a matéria ano passado.
Depois recebo outra notícia pra me deixar preocupada, pensativa. Aliás, pra ficar MAIS preocupada e pensativa.

Aula? pra que aula? vai pensar nos 'seus' problemas menina!
Conversar? Jamais. Não hoje. Quem sabe um dia.
E aonde ta Aquela amiga? Longe. muito longe. Mas talvez um telefonema ajude.


Pergunta se eu lembro de algo que foi dito na faculdade hj?
Eu estava la só de corpo presente porque a mente estava loooonge. E depois da aula, o que fazer? O programa de sempre não aconteceu, então vamo sair com um amigo pra lanchar, tentar amenizar um pouco as coisas. Funcionou!

Depois do lanche chego em casa e saio na mesma hora pra ir comprar umas coisas pra minha mãe. Aproveito pra fazer uns telefonemas. Conversar me ajuda muito! Quando volto pra casa eu tenho uma reunião. Depois da reunião eu penso que vou espairecer um pouco na internet mas não. Através da internet descubro mais uma noticia pra me deixar preocupada: a mãe de um amigo ta mal, no hospital.


Agora me diz, como não ficar doida com tanta coisa acontecendo assim?
Será que passa? Que vai acabar uma hora dessas?

De verdade, eu espero muito que Sim!
Espero acordar amanhã e ver isso tudo de uma forma diferente, menos agonizante.
Espero poder fazer algo amanhã, porque hoje só quero dormir.
E já to dormindo na frente do pc. Melhor eu ir deitar, boa noite!

quarta-feira, 17 de março de 2010

Foco

Foco.
Até onde me lembro eu sempre tive problema com foco. Quisera eu estar falando de fotografia.
Meu problema está em querer muitas coisas e ficar na dúvida do que é prioridade. Definir uma prioridade e focar nela é um problema. Sempre foi.
Há um tempo descobri que o que quero como prioridade pra minha vida é a música. Planejo trabalhar com (e para) a música. Então esse é o foco: Música!

Eu curso educação física a longos dois anos. Dês do início não foquei no estudo, não era o que eu queria como prioridade. Fui levando 'na barriga' como diz minha mãe. Penso em largar, abandonar, trancar o curso dês do momento que fiz matrícula. Sempre foi claro pra mim e pra qualquer pessoa que tenha interesse que educação física nunca foi meu primeiro plano. Que estudar nunca foi meu primeiro plano. A primeira opção é a música.

Hoje eu enxerguei que comecei errado. Comecei querendo parar, não querendo estudar, fazendo por fazer, sem ter um propósito ou uma vontade além disso.
Ai me perguntam: "Já que não gosta porque ta fazendo educação física então? Porque não transfere pra música?"
(Isso é assunto pra outro texto, mas...) resumidamente, o status de 'universitária', de 'aluna da UFG' me trás vários benefícios e me livra de algumas obrigações que eu não gostaria de ter. Então levar o curso 'na barriga' pra mim é mais cômodo do que encarrar essas outras obrigações.

Hoje, depois de uma conversa com meu pai 'caiu minha ficha' de que a educação física, no meu caso, é um passo pra música.

Eu acho que no fundo, no fundo eu já sabia disso. Mas pensava que teria que formar, exercer a profissão e tudo mais. Não que eu não queira que isso aconteça. Eu quero também, eu gosto, mas se eu tiver a chance de trabalhar com música nem vou olhar pro lado da educação física.
Tenho que focar no que eu quero, na música.
Se eu quiser ter minha 'carreira musical' da maneira que planejo, terminar o curso de educação física é um passo que eu tenho que dar pra ter a liberdade de fazer tudo da maneira que eu quero.
Terminar meu curso é a 'carta de alforria' pra poder ir, me entregar e buscar de vez o caminho da música.

Percebi que enrolar, pensar em trancar ou querer adiar a minha formatura em Educação física também é enrolar e querer adiar (em partes) meu sonho musical.
Percebi que meus pais não me pedem pra dar aula pra crianças numa escola, trabalhar numa academia ou ser treinadora de algum clube. Eles só me pedem uma garantia, o tal diploma. E querendo ou não eles estão certos.
Como diz meu pai, eu tô garantindo o plano 'b' pra poder ir com tudo encarar o 1º plano. Agora mais do que nunca eu quero formar só pra entregar o diploma pros meus pais colocarem numa moldura e pendurar na parede da sala.

Agora é fazer por onde. Estudar, estudar e estudar. Estudar pra poder acabar com o 'tormento' que a educação física, que a faculdade virou na minha vida. Estudar e continuar estudando porque quando a educação física acabar pra mim ainda vou ter muito o que aprender na música.

Espero manter o FOCO dessa vez e lembrar disso tudo a cada vez que pensamentos como "trancar, abandonar e não estudar" vierem a minha cabeça.

Foco, foco, foco!

segunda-feira, 15 de março de 2010

Segunda-feira

Segunda-feira. Taí o pior de todos os dias da semana.
A Quinta-feira é mais cansativa, mas nem assim é pior que a segunda. Segunda-feira é aquele dia em que nada funciona direito, tudo é mais lento, todo mundo demora um pouco pra 'entrar no ritmo' das coisas.
A segunda consegue ser mais difícil ainda se você teve um ótimo final de semana! Um sábado tranquilo, visita aos amigos, pipoca e filme, jantar com amigos, serenata e muitas conversar no meio disso. E um domingo com direito de dormir até meio dia, almoço com aqueles parentes que você adora e que não vê há um tempão, passeio e compras no shopping com aquela amiga louca, mais visita a amigos e depois um show pra fechar com chave de ouro o final de semana. Você queria ficar no final de semana sempre, ficar nesse modelo de vida.

Era o que eu queria pelo menos.

Ai vem a realidade, a segunda-feira, a faculdade, as obrigações. E só de falar em obrigações tudo muda de figura. O que era legal nem fica tão bom assim. Ler é bom, mas quando vc TEM que ler aquele texto que nem te interessa só porque fulano mandou fica chato. A obrigação deixa qualquer coisa com um lado ruim, negativo. Nada de obrigar ninguém a fazer nada. Não deviamos ter obrigações. Se assim fosse tudo fluiria mais facil, seria melhor... pelo menos pra mim!

A segunda só é tão ruim assim porque é nesse dia que voltamos a realidade das obrigações. Saimos da fluidez e da liberdade pra se programar que aconteceu no final da semana e voltamos ao roteiro.

Lá vou eu terminar esse texto correndo e voltar ao meu roteiro. Tenho uma faculdade que 'me espera'.

E depois vou arrumar um tempo e volto pra falar mais do quanto estou pirando com a tal da faculdade.

Bom dia!

segunda-feira, 1 de março de 2010

Agora!

Agora!
Bem vindo Março!
Agora começou o ano de verdade. Seja bem vindo 2010!
Agora começou o desespero.
Agora começou a correria.
Agora começou a falta de tempo.
Agora começou a (mudança de) vida.

Assim seja!

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Fantoches Anônimos

Acho que todos sabem que eu toco bateria e tenho uma banda, né. Ou melhor, tenho 2 bandas!
A mais antiga delas é a Fantoches Anônimos que começou em 2005, e depois entrei na Vitrola 4 que iniciou me 2008.

No fim do ano passado e início desse ano a Fantoches Anônimos gravou um CD demonstrativo com 6 músicas de autoria nossa. No fim de janeiro as músicas ficaram prontas e começamos a divulgá-las na internet. Optamos por colocar as músicas aos poucos pra ficar mais tempo com os nossos perfis atualizados. As 2 primeiras musicas que foram pra internet foram "Basta" e "Palavras velhas de uma nova história". Essas músicas ja estavam disponíveis na internet, mas em outras versões com uma qualidade inferior a essa mais nova. Essas 2 músicas ficaram 1 semana no palcomp3 e tiveram uma boa resposta da galera que ouviu. Eu e os meninos da banda divulgamos, mandamos o link pros nossos contatos do orkut e twitter.
Hoje o Dan colocou mais uma música no Palcomp3, a escolha da vez foi "Ainda Distante (Still Distant)". Eu gosto muito dessa música. Achei ela muito boa, swingada, letra. Mas a minha opinião não conta muito,né, a música é minha também.
Bom, Fiquei sabendo que a música estava disponivel na internet no final da manhã. Depois do almoço vim pro computador e começei a divulgar. Coloquei o link no orkut, lancei o link no meu twitter, no twitter da banda e começei a mandar pros amigos que me seguem no twitter e também pra famosos. Pedi pra quando ouvissem mandassem sua opinião sobre as músicas independente se fosse uma critica negativa. O pessoal foi ouvindo e respondendo e as respostas foram todas positivas. Não esperava nada assim.
Achava que ia ter gente dizendo que não gostou muito, que prefere uma outra música e tals, mas não teve nada desse estilo.
As respostas foram positivas, dizendo que gostaram da música, da banda, perguntaram quando vai ter show tals.
Fiquei feliz por isso tudo,né. Bom ter resposta das pessoas próximas que conhecem o som, ou dos amigos que ficaram conhecendo hoje.

Como eu comentei, mandei o link pra alguns famosos também. Nem esperava resposta de ninguém pq ja sei que no twitter é raro ter uma dessas 'famosidades' respondendo alguém. Só gostaria que ouvissem, isso ja bastaria (merchan). Mandei o link pro pra músicos de bandas que gosto, profisionais do rádio, pra algumas rádios, pra atrizes e atores. Fiquei muuuito surpresa ao ver um resposta do Jonathan Correa que é vocalista da Reação em Cadeia, uma banda que eu gosto muito há bastante tempo. Ele me respondeu o seguinte:
"Tô curtindo afu!!! Tem sopro!!! Sensacional!!! Parabéns!!!!!"
Nessa hora eu ja abri um sorrisão,né. Ai, menos de um minuto dpois eu atualizo o twitter e o que encontro lá?? Ele, o Jonathan, cara que é inspiração pra mim, indicando minha banda, o som que eu faço!
"JONATHAN_CORREA: http://palcomp3.com/fantochesanonimos/# Ouçam aí galera!!! Fantoches Anônimos a banda da @Helobatera"
Na hora eu não tava cabendo em mim. Eu ja tava super empolgada pela repercussão que tava tendo entre os amigos, a galera que ja conhece, ai ainda vem um cara que é referencia pra mim e divulga minha banda pra todo mundo que admira ele? Quase chorei. kkkkk
Uma coisa tão simples, só uma indicação no twitter, e eu fico assim alegre pro resto do dia.
Depois do Jonathan ainda teve o comentário do Galldino que é Violinista, tem um projeto solo e também faz parte do Teatro Mágico, outra banda que eu adoro.
O galldino respondeu:
"eu gostei! bem gravado, boa produça.curti a batera e o lance bilíngue ficou maneiro.parabéns aê."
Pensa! Um cara fera desses, que saca muito de música falar bem da gravação, produção, da idéia da música e da MINHA BATERIA! o.O
Fiquei mais empolgada ainda, né.
Não bastasse os comentários no twitter, o Dan me conta que a Fantoches tava em 1º lugar no top de IndieRock do Palcomp3. Sendo a bandas mais visitada desse estilo.Fantoches no 1º lugar indie rock e além disso teve as 5 músicas mais baixadas no estílo Indie Rock!

Por mais que eu evite dizer isso, ta na minha testa que eu prefiro uma entre as duas bandas que tenho, e nem preciso dizer qual delas é, né?



É por essas e outras que dá o maior orgulho de mostrar a música da minha banda, minha e dos meus amigos. Meu projeto, meu sonho!

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Depois de 20 dias volto ao blog.
Parece que é pouco tempo mas tanta coisa aconteceu.
Fim de semana na chácara com as amigas, saidinhas pra ver amigas, sorvetes, aniversários, gravação com a Fantoches Anônimos, ensaios pro tributo (que é hj por sinal), conversas, twitter, e-mail, projetos, patrocínios, etc, etc. Tô numa correria que até parece que não tenho férias.
Mas só de não ir pra faculdade ja fico feliz.Isso que é gostar de estudar, hein! :)

Passei rápido só pra não deixar isso aqui tão mal cuidado.
Espero voltar a escrever em breve.
Até mais!

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Feliz 2010!

1º de janeiro de 2010.
Um ótimo dia pra planos, metas, desejos, vontades e um 'balanço' da vida no ano anterior.
Agora em 2010 eu quero cumprir pelo menos metade desses planos e metas, e o primeiro deles é comprar uma agenda.
Em 2009, principalmente no fim do ano, eu andava muito esquecida. Marcava mais de um compromisso pro mesmo dia, por não lembrar que ja tinha algo marcado. Nunca fui do tipo que usa ou gosta de usar agenda, mas tô vendo isso como uma necessidade.

2009 foi um ano muito bom na minha vida. Minha mãe disse que esse ano foi um dos melhores pra nossa família. Muita coisa deu certo.
Várias coisas positivas aconteceram em 2009: Minhas bandas tiveram perdas, mas continuam firmes, tocando bastante, fazendo planos, projetos, gravando. Eu tive um melhor aproveitamento na faculdade, tanto no estudo quanto na parte social. Fiz novos amigos, reaproximei de outros, tive ótimas conversas. Eu sai mais esse ano, festei mais, fui em mais shows, fiz mais shows, viajei mais. Me apaixonei novamente, quebrei a cara, e mais uma vez ganhei um amigo. Escrevi mais em 2009, no caderno, em cartas, trabalhos, e na internet também. Tirei mais fotos.
2009 foi mesmo um ano muito bom.

2010 promete ser um ano positivo também. Não sei porque, mas tenho bons senimentos, boas vibrações pra esse ano. Algo me diz que será muito bom. Como já comentei com alguns amigos: "2010 é o ano da virada!"
Além disso, esse ano deve passar muito rápido. Mais rápido que os outros. 2010 é um ano de vários grandes eventos.
Agora ta todo mundo na felicidade e esperança do ano novo, daqui um pouco já começam os papos sobre carnaval. Assim que passar o carnaval o assunto já será a copa do mundo. Depois da copa vem as eleições. Quando passarem as eleições já estaremos em época de natal novamente.
Espero que dê tempo de fazer tudo que planejo, até mesmo pq tenho poucos planos pra esse ano. A onda agora é deixar acontecer.
"Deixa o vento soprar, let it be..."
[Caio Fernando Abreu]



Que todos tenham um bom ano, e que façam por merecer um ano novo.

Pra finalizar esse texto do mestre Drummond:



Receita de ano novo


Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?)
Não precisa
fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumidas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.

Carlos Drummond de Andrade.