terça-feira, 31 de maio de 2011

Vivendo e aprendendo...

É Heloísa, pra você chegar a assumir que ta pensando sobre um dia dos namorados sem namorado é sinal de que algo ta mudando. Durante 20 anos não se preocupava com isso. Nem chegava a pensar no assunto. E agora? Como lidar?? Como disse a Rê, talvez seja a 'linda e presente' carência. Será? Será?


Inferno astral, saida dos 20 anos, crise?, mil perguntas, quase nenhuma resposta. E assim vou continuando. "nem sempre ganhando, nem sempre perdendo, mas aprendendo a jogar"

Até mais!





P.S.:PORQUE DEUS que eu fui lembrar logo dessa música agora??
Também tenho que me perguntar porque esse meu lado 'brega' tem aflorado tanto últimamente. kkkkkkkkkkkk!

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Feriado

Tive um feriado muito diferente.
O feriado foi ontem, dia 24. Feriado municipal em comemoração a padroeira de Goiãnia.
Por ser na terça a faculdade emendou e não tive aula desde sexta-feira. Então pra mim o feriado começou na sexta no fim da tarde, depois da aula.
Na sexta vim pra casa porquê ia rolar ensaio da Fantoches Anônimos. O ensaio tava marcado pras 17:30h mas foi começar só as 19h porque o Dan atrasou. Dessa vez ele atrasou por uma ótima razão: Ele foi comprar o cubo dele. Comprou um super cubo de guitarra da VOX. Lindo!
Quando ele chegou aqui a gente ensaio pro tributo Los Hermanos que vai rolar no inicinho do mês que vem. Depois do ensaio a gente saiu, nós três, pra jantarmos na Subway. Foi legal, divertido.
:)
Depois disso voltei pra casa, fiquei um pouco na internet e fui dormir relativamente cedo. No sábado iria começar o EREEF 2011 e eu ia participar, então fui dormir pra acordar com tempo de ir lá.

Acordei sábado e me arrumei pra ir pra faculdade.
É, isso mesmo. EU, euzinha aqui, em pleno feriadão indo pra faculdade.
Isso aconteceu de verdade. ¬¬'
Cheguei lá atrasada pq minha mãe não tava deixando eu sair de casa, e eu ainda tive que passar lá na empresa que meu pai trabalha antes de chegar na FEF. Fiquei lá pela manhã, fiz o credenciamento, almoçei no RU e depois fui pra Senador Canedo.
Eu recebi na semana passada uma convocação pra trabalhar como fiscal de prova de um concurso lá de Senador Canedo. E eu fui. Pela primeira vez fui fiscal de prova. No sábado a tarde rolou reunião com quem iria trabalhar. O concurso mesmo só rolou no domingo.
Depois do treino eu fui pra casa. Resolvi matar o EREEF pra arrumar minhas coisas em casa. E foi assim que fiz. Fiquei em casa o sábado inteiro. Fiquei assim porque não tive nenhum convite pro sábado e também por causa do concurso.
Tentei ficar na internet um pouco mas tava difícil, sinal caindo todo o tempo. Já que não tava com sono fui ver umas fotos no note. Encontrei uma pasta com um monte de foto antiga que foi usada pra minha festa de 19 anos. Ri muito de umas fotos. Ver meus pais, primos, tios, e eu antigamente foi divertido. Roupas, cabelos, lugares, tudo muito diferente. Depois disso fui dormir.

No domingo acordei, lanchei e fui pra Senador Canedo de novo. Fiquei lá até umas 17 e pouco quando a prova terminou. Sai de lá morrendo de fome e fui almoçar/lanchar/jantar no Araguaia shopping. Chegando lá eu recebi uma mensagem do twitter. Era uma DM da Danuza pedindo outra aula de twitter. Como não tinha como tuitar pra ela na hora, eu mandei mensagem, então a gente começou a conversar por sms como se estivessemos no msn. É sempre divertido conversar com ela, seja pessoalmente ou virtualmente. :)
Saindo do araguaia shopping eu fui pro SINT-UFG, aonde ia rolar show da Fantoches na cultural do EREEF. Chegando lá carreguei as coisas com os meninos e meus pais, passamos som e esperamos pra tocar.
O show foi bom, divertido, animado mesmo com todo o frio que tava fazendo lá. Eu gostei! Senti que a gente conseguiu animar a galera que tava lá. Teve bom.
O restante da noite foi, em geral, divertido. Os meninos ficaram bêbados e dançaram uns funks lá. Fiz umas filmagens que devem ter ficado engraçadas. Não vi ainda. Quero mostrar pra eles depois. Além do povoda faculdade os meus pais, o Cândido, a Yara (namorada do Pedrim)e a Danuza foram ao show. O Cândido foi embora antes do fim do show. Meus pais e a Yara foram assim que o show terminou, e a Danuza ficou lá até o fim da festa com a gente. O Pedrim e o Dan voltaram comigo.
A gente ficou lá depois do show morrendo de frio e conversando. Ainda bem que a Danuza tava lá, viu. Aconteceram algumas coisas lá que me deixaram muito grilada com os meninos, principalmente com o Pedrim. Não esperava que ele fizesse algo como ele fez naquela noite. Do Dan também não, mas do Pedrinho especialmente, ainda mais porquê momentos antes a namorada dele tava la, né. E se eu não tivesse conversado bastante, encontrado outros pontos de vista sobre o acontecido, provavelmente eu teria falado muita coisa, e talvez até me arrependeria. Mas, como dizem, a vida não é minha, o problema não é meu. Eles que se virem, né. Fiquei decepcionada, mas é assim, o problema é deles e não meu.

Por ter ido dormir as 5h da manhã eu acordei tarde na segunda. Acabei perdendo o evento da manhã do EREEF. Almoçei em casa e fui pra FEF. Chegando lá eu participei fisicamente de um GTT sobre regulamentação da profissão, que, pra minha sorte, acabou bem mais cedo que o planejado. Fiquei lá na FEF um pouco conversando com o pessoal e depois fui pra PUC. Tava rolando a Semana de cultura e cidadania da PUC e de noite ia ter show gratuito do Pato Fu. Cheguei lá eram umas 16:45 mais ou menos. Dei uma volta pelos stands, vi muita coisa legal, e esperei por um tempo até a hora do show.

Durante o dia todo eu fiquei mandando mensagens pra um monte de gente. Aliás, eu tenho feito muito isso esses dias que tenho crédito. Passei a usar as mensagens de celular quase como MSN. Ainda mais porque passei o feriado quase inteiro offline. Conversei muito com a Danuza por sms. Ela sempre responde as mensagens. Na segunda também conversei com a Lóris e o Pedrim, mas as conversas com eles foram mais curtas, só pra convidar pro show e saber onde eles estavam. Já com a Danuza vira bate-papo mesmo. Converso com ela o dia todo por sms se deixar, isso graças ao Infinity torpedo da TIM. Tava contabilizando tava tendo uma média de 60 mensagens enviadas nos últimos dias que usei o infinity torpedo.
A melhor parte dessas conversas por sms é que me distraio em atividades chatas. Por exemplo no GTT do EREEF. Eu tava lá de corpo presente, porque a mente tava nas conversas que tavam rolando por SMS.

Voltando a segunda a noite...
Esperei lá na PUC com fome, sem dinheiro, e cansada, mas mesmo assim esperei em pé até as 20h quando começou o show. Assisti bem de perto, tava a uns 4 ou 5 metros da Fernanda Takai (vocalista da banda). Tirei algumas fotos com o celular e fiz uns vídeos também. Tenho que postá-los depois.
O show foi liiindo. Eu sabia que gostava de Pato Fu, mas não sabia que era tanto. Eu esperava um show mais paradinho, mas me surpreendi. Foi animado, até mesmo com as canções baladinhas deles. Tudo lindo, banda criativa pra caramba! Gostei!
No fim do show, graças as mensagens, o Pedrim conseguiu me encontrar. Além dele encontrei muita gente por lá.O pessoal da faculdade, da Trupcando em sonhos, colegas da época do SESI, amigos de amigos, enfim, muita gente. Eu e o Pedrim ficamos conversando com os conhecidos lá por um tempo e depois viemos embora. Deixei ele em casa e vim embora. Tava morta de fome. A primeira coisa que fiz quando cheguei foi procurar algo pra comer. Por sorte minha irmã tinha feito uma janta, um arroz com carne que tava bom. Não sei se era a fome, ou se tava bom de verdade mesmo. hahahahaha!
Depois disso fui pro pc, mas como a internet tava ruim de sinal acabei indo dormir 'cedo'.

Acordei umas 8 e pouco na terça. O dia do feriado aqui em goiânia. Arrumei a casa, separei as roupas e fui pra FEF. Eu sabia que passaria o dia todo fora de casa então já separei a roupa que usaria a noite e deixei no carro. Fiquei na FEF pela manhã e tarde. Cheguei atrasada na mesa da manhã então nem assisti. Almoçei salgado lá no são judas e voltei pra FEF. De tarde rolaram as vivências. Eu participei da vivência de Dança de Salão que foi ministrada pelo Diogo. Ele resolveu trabalhar com a Salsa nesse dia. Pra minha surpresa, foi divertido. Até gostei.
Saindo da vivência eu fiquei la na FEF um pouco e esperei pela plenária final. Terminando a plenária eu sai e fui pro Centro Cultural Oscar Niemeyer. La tava rolando um evento de lançamento de um novo selo da cidade, a Construtora. Nesse evento iam acontecer shows com 14 bandas goianas, das 18h as 02h. Marquei com os meninos da banda de encontrá-los lá. Durante o dia chamei um monte de gente pra ir por mensagem, a madrinha Hosana, a Lóris, a Danuza, mas nenhuma pode ir. Encontrei MUITA gente conhecida lá. Tinha muita gente no evento. Galera de outras bandas, vários músicos da cidade, povo da faculdade, amigos de amigos, enfim, muita gente. Não assisti todas a bandas, mas das que eu vi eu destaco os shows da Grace carvalho, da Gloom e também Umbando. A organização do evento ta de parabéns. Não vi nenhum problema por lá. A troca das bandas estavam sendo rápidas, tudo nos conformes. Foi lindo!
Além dos meninos cara-de-pau da banda, eu encontrei com minha madrinha Paty por lá. tava ela, a Cejane, a Milla, a Ana Flávia e uma outra amiga dela que esqueçi o nome. Conversei com ela um pouco lá. Foi bom ter visto ela. :)

Durante o dia todo do feriado eu fiquei trocando mensagens. Fiquei sabendo que ontem a 'tia', mãe da Lóris, sofreu um acidente de carro e estava hospitalizada. =\
Fiquei sabendo disso quando tava indo pro CCON e ainda tentei marcar com a Lóris pra vê-la, mas nem deu certo. Pelo que fiquei sabendo a tia capotou o carro, mas graças a Deus, não teve nenhum ferimento muito grave, estava aparentemente bem.
Ontem também, pra minha surpresa, a madrinha Hosana respondeu as minhas mensagens. Tudo bem que ela só respondeu duas de umas 5 ou 6 que mandei pra ela ontem, mas isso ja é um super avanço já que se trata da Hosana, né. kkkkkkk! Queria ter encontrado ela ontem também. Pena que não deu certo.
Continuando nas mensagens, ontem eu conversei de novo o dia inteiro com a Danuza por sms. Falei da vivência de dança que eu fiz e isso foi motivo pra zoação a tarde toda. hahahaha! Tentei arrastar ela lá pro Niemeyer mas nem deu. Seria bom se ela tivesse lá pra ver a cara-de-pau dos meninos. E, diga-se de passagem, quaaanta cara-de-pau!!
Tava trocando mensagens com a Danuza, digitandi uma resposta pra ela quando a bateria do meu celular acabou . Ai eu sai do Niemeyer, fui embora. Nem assisti os 2 shows finais. Fui correndo pro Prediletos, primeiro porque tava com fome e, segundo, pra poder carregar meu celular. Pedi meu sanduiche e vim comer em casa. Tava muito frio. Aliás, todas as noites desse feriadão foram frias, e só na noite de terça que eu tava preparada, com blusa de frio. Troquei mais umas mensagens com a Danuza e fui pro computador. Tinha passado o dia inteiro fora de casa, sem nem ver computador. Queria saber o que tava rolando no mundo virtual.
Conferi twitter, orkut, facebook, e-mail e vim pro blog. Tem muita atualização de blogs que eu sigo que ainda não li, mas preferi vir escrever dessa vez. Deixar esse feriadão tão diferente do comum registrado. Começei esse texto ontem a noite mas o sono bateu forte. Deixei ele salvo e fui dormir. Agora sim consegui escrever tudo.
Post longo por sinal. Muita coisa. Mas, ainda ficou faltando alguns registros.
Quem sabe um dia eu conte.
Até mais!

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Depois da bonança...

Se, como diz o ditado, depois da tempestade vem a bonança; então depois da bonança vem a tempestade.

E ta sendo assim. Como disse no último texto, minha última semana foi muito boa e positiva. E depois de uma semana assim eu só podia esperar que as coisas ficassem piores um pouco. Afinal, ninguém consegue ter uma vida boa por muito tempo.

Desejei que a fase ruim tivesse passado. Hoje eu vi que não passou. Percebi isso na faculdade, durante a aula de Introdução ao Pensamento Científico. No meio de tanta teoria e filosofia eu voltei a me fazer aquela 'bendita' pergunta: "O que é que eu tô fazendo aqui?" e pra variar me vi sem resposta. A partir dessa e junto dela vieram outras, todas sem respostas também. Ai, pela falta de respostas, eu vou pirando cada vez mais. Isso foi afetando meu humor. De volta a crise. Welcome back! Tinha ido pra faculdade animadinha, tava de bom humor até então, mas durante a aula o bom humor se perdeu e deu lugar as dúvidas sem respostas.

Que dessa vez eu consiga responder algumas dessas perguntas e que eu não desista e abandone mais uma vez. Mesmo que eu não queria é isso que eu tenho que fazer.

Porque eu TENHO que fazer? Ah, isso eu já não sei...!




A exatamente uma semana atrás, na madrugada de terça pra quarta, eu estava alegre, sorridente, brincando e conversando por webcam com a Danuza. Naquela madrugada ficamos conversando até umas 4 e pouco da manhã. Hoje também é madrugada, mas dessa vez fiquei acordada pra fazer trabalho. Não conversei com a Danuza, não conversei com ninguém além da minha dupla do trabalho nessa madrugada. Não tem como duvidar que ta piorando.

Mas passa. Vai passar. Tem que passar!

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Voltei a escrever dessa vez pra falar de coisa boa.
Minha última semana foi ótima, e quero registrá-la aqui.
Tive um monte de momentos bons, engraçados, reencontros com pessoas que eu tava com saudade, boa comida, e pouca aula. Foi muito boa!

Na segunda-feira, dia 9, eu não tive aula na faculdade. Acordei na hora do almoço, fiquei no computador, não fiz nada de mais durante a tarde toda. A noite eu dei aula de bateria e preparei um macarrão com molho branco enquanto espera a Rê chegar em casa. Tínhamos marcado de assistir um filme chamado Ponto de mutação. Tinha que assistir esse filme pra aula de IPC que ia rolar na terça, e convidei a Rê porque achei interessante e que ela poderia gostar. Ela chegou, jantamos e vimos o filme, depois a levei em casa.

Na terça-feira, dia 10, eu dormi até na hora do almoço, fui pra faculdade e tive aula de IPC. A aula foi boa, pra minha surpresa. Descobri que eu gosto de IPC. É interessante. Depois da faculdade eu vim pra casa, rolou ensaio do Vitor. Durante o ensaio eu tava com o notebook no estúdio. Enquanto os meninos viam arranjos de corda das músicas eu ficava no facebook, twitter e MSN. Começei a conversar com a Danuza pelo bate-papo do facebook enquanto a gente ensaiava ainda. Terminou o ensaio e continuei conversando com ela. Assisti ídolos enquanto conversava com ela. Minha irmã começou a participar da conversa e assumiu o notebook por um tempo. Tava muito engraçado. Era um daqueles dias inspirados da Gorda, quando ela fica MUITO engraçada. Tava divertido. Depois a gente (eu, a Gorda e a Danuza) começamos a conversar por webcam. Eu e a Gorda fomos pro estúdio pra não acordar nossos pais. Fiquei conversando até 5h da manhã pela webcam com a Danuza. Foi massa.

Na 4ª acordei era umas 9:30, arrumei e fui pra UFG. Resolvi não assistir a aula de anatomia. Já cursei anatomia e tenho um documento que prova isso então não preciso cursar de novo, né? Então cheguei la na FEF e fui conversar e dormir. Fiquei no ginásio de lutas, deitada no cochonete lá até as 13:15h. Depois fui pra aula de estágio. A aula de estágio era apresentação dos grupos sobre as diferentes perspectivas da EF, aula prática, foi divertido. Não tive minha segunda aula, então quando deu 4h eu já podia ir embora. Lá na FEF eu liguei pra madrinha Hosana porque tinha pré-marcado um cinema com ela na 4ª. Conversei com ela um pouco, perguntei do show do dia anterior e remarcamos nossa saida pra sexta-feira. Depois disso vim pra casa, fiquei na internet até umas 21h, quando fui visitar a madrinha Paty. Fui ao condomínio dela mas não encontrei ninguém. Liguei pra ela e ela disse que estava longe, lá no Jaó, numa reunião de trabalho. Eu falei pra ela me ligar quando estivesse voltando, que se eu ainda estivesse la por perto, ia voltar la pra vê-la. Saí da madrinha Paty e passei na casa da Lia e da Mari. Encontrei com a Lia lá, a convidei pra jantarmos no Prediletos mas ela não topou. Conversamos um pouco e fui pro Prediletos jantar. Depois voltei na minha madrinha e conversei com ela um tempo. Matei a saudade! Foi muito bom vê-la, passar um tempo junto dela. :)
Quando voltei pra casa fiquei na internet um tempo.Conversei com o Marcus que, pra minha surpresa, estava bem comunicativo no dia, e com a Rê pelo MSN e falei com a Danuza pelo Face um pouco. Depois fui dormir.

Na quinta-feira acordei tarde, meu celular não despertou porque acabou a bateria durante a madrugada, então perdi a aula de manhã. Fiquei em casa e fui pra aula só as 15h. Nesse tempo entre o almoço e a aula eu assisti o último Harry Potter lançado. Levei minha irmã até a praça do trabalhador e fui pra aula de Jogos. Foi boa a aula, e depois fiquei um tempo la na FEF pra assistir o jogo entre UFG e PUC pelo JUGs. Encontrei com o Marcus e com boa parte da FEF la na torcida, foi legal. Depois fui buscar a Gorda e levá-la a faculdade pra ela fazer um trabalho. Acabou que tive que esperar ela por lá mesmo. Cheguei em casa e fui ensaiar com o Vitor e também com Heitor e Weslei. No final do ensaio a Rê me ligou chamando pra ir a subway com ela a Nath e o Brenner. Sai do ensaio mais a Gorda e fomos pra lá. Encontramos a Cris nega lá na Subway também. Foi legal, engraçado, divertido. Depois disso voltei pra casa e tive que vir pro pc estudar. Nesse dia nenhum dos meus amigos de faculdade que poderiam me ajudar estavam online e eu tinha que fazer dois trabalhos pro dia seguinte. Fiquei acordada até umas 4h da manhã fazendo trabalho. Fiz um pra aula de estágio a tarde, e deixei o de Oficina sem fazer e fui dormir.

Na sexta-feira, acordei cedo e fui pra FEF. Chegando lá resolvi não assistir a aula de manhã por não ter feito o trabalho. Fiqui no carro ouvindo Taylor Swift e Katy Perry e conversando com a Ana Paula sobre música e cinema. Depois fomos almoçar, eu, a Ana Paula e a Dayanne, no Delícias do Campus. Voltei pra FEF pra apresentar um trabalho de estágio, dar uma aula de natação na perspectiva do Kunz. Troquei de roupa, coloquei o biquíni e fui pra piscina. Quando cheguei lá descobri que não ia ter aula de estágio. Aproveitei que já estava de biquíni e cai na água um pouco. Fui pra casa era 14h e pouco. Marquei de ir ao cinema com a madrinha Hosana as 16h. Vim pra casa, me arrumei e fui pro gyn shop. Fiquei no vaca brava um tempo, dei uma volta por lá e depois fui pro shopping. Encontrei o Marcus e a Marcela quando tava indo sacar dinheiro. Depois encontrei com minha madrinha na praça de alimentação e a gente conversou por horas. Não assistimos filme nenhum. Com certeza foi muito melhor ficar conversando do que assistir qualquer outra coisa, por mais interessante que pudesse ser.
Conversamos sobre mim, minha faculdade, a família, os pais, ela falou dela, do casamento, da família, da música, da psicologia. Foi muito bom conversar com ela assim. Me senti mais próxima, confiável, amiga. Como eu sempre quis que fosse. Foi lindo! Além de conversar tomamos sorvete e passeamos pela Leitura. Ela comprou um DVD do Léo Magalhães só por causa dos créditos na capa (fiquei revotada nela pagar por um DVD que participou da gravação) e também comprou um livro. Depois disso a acompanhei até o carro e vim embora. Chegando aqui meu pai disse que ia rolar comemoração do aniversário da minha vó na casa da tia Divina. A veínha inteirou 80 anos. :)
Fomos todos pra casa da tia divina, jantamos, cantamos parabéns, conversei com as primas, brinquei com os priminhos. Foi legal. Depois voltei pra casa e tava morta de sono. Fui dormir relativamente cedo, a 1h da manhã.

No sábado acordei cedo, as 8h, pra ir fazer compras de roupas com a Gorda e minha mãe.
Fui num puta mal humor mas voltei melhorzinha. Comprei umas 8 blusas e um cinto. Cheguei em casa e deitei de novo. Almocei, arrumei a casa e depois ensaiei com a Fantoches. Já tinha bastante tempo que a gente não ensaiava. Foi bom. Na sexta tinha convidado a Danuza pra ver o ensaio e ela veio assistir. Chegou a gente já tava no meio do ensaio. Depois do ensaio fomos (eu, meus pais e a Danuza) pro Plaza D'oro. Eles comeram comida japonesa. Eu comi um Talento Intense e fiquei lá conversando. Encontrei com as meninas (Rê, Nath nega, Julianas e Fernanda) lá no Plaza, tinhamos marcado de ir la comemorar o aniversário da Nath. Depois que meus pais foram embora fiquei lá na mesa com as meninas e a Danuza conversando. Depois a Danuza foi embora e eu marquei de ir na missa domingo a noite com ela. Saimos do Plaza e fomos pra Subway. Nessa hora o Vinnie, a Nayara Salsicha e a Fernanda já tinham se juntando a turma. Alguns jantaram la na Subway enquanto eu fui ao Prediletos pedir meu sanduiche. No Prediletos encontrei com o Felipim lá do SESI. Conversamos um pouco e voltei a Subway. Depois de lá fomos pra casa da Rê e ficamos conversando a madrugada quase toda. Foi engraçado até, a cantoria, as graças, as ratas, as danças, tudo. Depois o Vinnie e a Jú me deixaram em casa e eu fui dormir.

No domingo acordei depois do meio dia. Meus pais fizeram almoço e a Suzanne e minha tia Meides vieram nos visitar pra entregar o convite de casamento da Suzanne. Elas almoçaram aqui. Matei a saudade delas também, conversamos e foi divertido. Depois que elas foram embora eu fiquei um pouco no computador, conversei com a Rê e ela disse que tava em casa, resolvi ir pra lá assistir os jogos (atlético X goiás e santos X corinthians, finais de campeonatos estaduais). Assistimos o 1º tempo e no intervalo fomos a casa da Nath. A parabenizei novamente e depois pedi a tesoura dela emprestada. Tinha comentado com as meninas que eu queria cortar meu cabelo, então fizemos isshttp://www.blogger.com/img/blank.gifo. As meninas me ajudaram, a Rê lavou meu cabelo e a Nath deu apoio moral. hahahaha! Foi uma experiencia diferente. Dá um medo de ficar ruim por não saber fazer, mas é bom, divertido. Depois de cortar o cabelo voltamos pra casa da Rê, fiquei lá mais um pouco, até o fim dos jogos e depois voltei pra casa, troquei de roupa e fui pra igreja. Tinha marcado com a Danuza de nos encontrarmos na sagrada família pra assistirmos a missa das 19h. Encontrei com ela lá e conversamos antes, durante e depois da missa. Foi legal. Lá eu descobri que não sei mais assistir a missa muito bem. Acho boa parte desnecessária, engraçada ou outra coisa que me desvie a atenção. Depois da missa chamei ela pra vir aqui pra casa e ela topou. A gente ficou conversando até de madrugada, até umas 5h da manhã. Foi bom!

Tive uma semana muito boa, proveitosa, divertida e engraçada onde eu vi ou falei com um monte de gente que é importante pra mim, me (re)aproximei de amigos, matei saudade de várias pessoas. Parece que aquela fase que tava ruim ta passando. E espero que seja de verdade e que nesse mês de inferno astral seja tão bom e positivo quanto foi a semana que o antecedeu.

Hoje, dia 16/05, to entrando na fase astrológica conhecida como inferno astral. Apesar do nome, essa não é necessariamente uma fase ruim. Só espero que eu entenda isso e busque que o final dos 20 anos seja positivo e melhor do que foram os onze meses anteriores.

Por hoje é só.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Lendo Caio F.

Estou lendo um livro do Caio Fernando Abreu que começei ano passado. É o Cartas organizado pelo Ítalo Moriconi com a reunião de várias cartas escritas pelo Caio a varios amigos, familiares e contatos profissionais.

Durante a leitura eu separo algumas frases e trechos que acho mais interessantes pra postar no perfil que administro no twitter com frases do Caio. Lendo ante-ontem separei dois trechos pra postar aqui no blog. Gostei muito deles e de certa maneira dizem sobre mim também. Me sensibilizei com esses textos e quero registrá-los aqui.

Um é um trecho que fala sobre a morte e como ela afetou ele em certo momento. Morte, aliás, é um assunto recorrente por aqui. O segunto texto é uma carta completa que ele escreveu pra Maria Adelaide Amaral, que além de ótima escritora (ela que escreveu um dos meus livros preferidos, o "Aos meus amigos". Livro esse que inspirou a mini série global "Queridos Amigos". Ela, além de livros, escreve também novelas, como o ótimo remake de TiTiTi, e peças teatrais.) é amiga próxima do Caio.

Pelo livro de Cartas da pra ver o quanto ele tinha amigos conhecidos. Alguns nomes conhecidos, além do da Maria Adelaide, são Regina Duarte, Adriana Calcanhoto, Lya Luft e mais alguns. Homem bem relacionado, né? :)

Ler mais um livro de cartas tem me dado uma vontade enorme de escrever. Mas escrever com caneta e papel, fazer carta também. Fique com uma vontade de trocar cartas com alguém, ter esse tipo de comunicação como hábito assim como o Caio tinha. Parece tão bonito. Mas... me falta remetente, 'tempo' e coragem. Quem sabe um dia eu consiga.

Melhor eu parar de falar e ceder espaço ao mestre Caio:


"Tenho impressão que alguma coisa na minha cabeça muda. E muda forte. Não sei bem o quê. E como se estivesse muito mais velho. Assim como se um contato frontal com a morte fosse a única coisa que faltava para ficar definitivamente adulto. Pois é. Era terrivelmente real. E feio. E vazio — alguma coisa já não estava mais lá. A alma? Pode ser."
[Caio Fernando Abreu]



"A Adelaide Amaral

Sampa, 29 de outubro de 1984.

Levinha do Amaral,

pois eis-me aqui, na segunda-feira perto do meio-dia, procurando papel branco para te escrever, sem achar (de chique a revista só tem o visual — cilada absoluta: salários baixíssimos e usura no material de redação). Fiquei todo abalado com o teu 'De braços abertos'. Fiquei com perguntas assim: será que isso que a gente chama de amor se passa sempre fatalmente em dois níveis? O da fantasia, da emoção real, poética — e o da realidade que descamba para a agressividade, para a dureza? Por que, na segunda-feira, eles (nós) não revelam a carência do fim de semana e se dizem coisas duras? Realmente, por que, afinal? Se não seria mais fácil se a verdade pudesse fluir? Um pouco mais além: mas será que a verdade poderia mesmo fluir? Será que verdade e fluência não se opõem, contrapõem? E coisas como: amor existe mesmo? Ou só existe o permanecer de braços abertos, como no sonho de Luisa (esse sonho podia perfeitamente ser meu), pronto(a) a receber alguém que nem sequer chega a tomar forma? E quando alguém, no plano real, toma forma, a gente imediatamente projeta toda aquela emoção presa na garganta do sonho. E fatalmente se fode, porque está tentando adequar/ajustar um arquétipo, uma imagem de toda a nossa infinita carência, nossa assustadora sede, a uma realidadezinha infinitamente inferior.

Eu não sei. Estou te escrevendo querendo dizer uma porção de coisas que não sei se vou conseguir. Não sei se tem sentido dizer que 'De braços abertos' é a tua melhor peça. Mas se tem, digo: é perfeita, é quase inacreditável ver como você consegue ser emocional sem ser babaca, política sem ser panfletária, sensual sem ser grossa, culta sem ser pedante, elegante sem ser fresca. Como você consegue a medida exata da sutileza — como se o teu texto se movimentasse naquela região estreita, delicadíssima, do que a gente poderia chamar de fímbria. Nas fímbrias entre o desespero e a fé, entre o amor e o ódio, a luz e a treva e todos os opostos. É lindo e poderoso. Digo que não sei se tem sentido falar nisso porque acho talvez mais importante falar no que o espetáculo te deixa revolvido por dentro, no que ele provoca, atiça e traz à tona. Dá vontade de amar. De amar de um jeito “certo”, que a gente não tem a menor idéia de qual poderia ser, se é que existe um.

E há o perdão na coisa toda: você não julga ninguém. Mesmo Bernadete ou Mário soam simpáticos, humanos. Há um grande gesto de bondade sua, de compreensão, se derramando sobre todas as personagens. Aí me lembra John Fante, do Pergunte ao pó, que foi o único livro que me fez chorar nos últimos anos. Como a tua peça também me fez. Chorar de compreensão meio estúpida pel perdição humana, pela nossa fragmentação, pelas nossas tentativas freqüentemente tão inábeis, mas tão sinceras também, de “acertar”, de fazer as coisas “do melhor jeito”: Aí volto às fímbrías de que eu falava. Dei um soluço bandeiroso na hora em que ele fala “sabe o que eu faço aos sábados? vejo televisão e como pizza”.

Não sei se consigo te passar tudo que sinto. E vem misturado com a minha vida, com as minhas pequenas coisas dos últimos tempos.

Há quase dois meses, menos, vi a morte — e isso mudou muita coisa em mim. Está mudando. Teria que te contar devagar, com calma, como foi a história toda de ter que vestir o cadáver da mãe morta do Reinaldinho Moraes, quando eu nunca tinha visto aquilo de perto. Eu descobri que a gente morre. Eu sei agora que a gente morre. E achei feio, achei tristésimo, achei o corpo humano tão frágil, tão perecível. Fiquei doente, estou fraco, frágil, choro pelos cantos. Voltei à terapia, estou remexendo coisas fundas, dolorosas, meio perdido, com uns problemas difíceis, materiais, de grana, de saúde, de solidão. E escolhendo não morrer, escolhendo continuar, de uma forma ainda meio cega, tortuosa, não-racional.

Ontem também fazia exatamente um ano que Ana Cristina se jogou pela janela. Eu tinha pensado nela o dia inteiro.

Porque chega uma hora em que você tem que escolher a vida. Eu talvez não saiba bem ainda o que isso significa, mas é claro para mim que a hora dessa escolha é agora, está acontecendo. Então ver 'De braços abertos' foi outra peça que encaixou nesse quebra-cabeças cujo desenho geral mal começo a intuir. Porque ela te puxa para o lado da vida, e que não é um lado facilmente ensolarado, luminoso, leve & solto. Vou falar o óbvio de Eros e Thanatos, mas o impulso para amar, para encontrar e conhecer e mergulhar no outro, é o que nos traz para perto da vida. E é por isso que quando se está de braços abertos, se está dando as costas para a morte. Ou deixando, calmamente, tão calmamente quanto possível, que ela venha a seu tempo — porque fatalmente virá.

O que acontece comigo é que eu tinha andado de braços fechados. Sem perceber. Analisando meus sonhos, ultimamente, isso tem ficado tão claro. E eu não quero mais. Ainda não sei como chegar lá, mas você me ajudou muito ontem à noite. Eu quase não conseguia falar, depois. E nem era preciso.

Acho que você está dando coisas lindas para as pessoas. Lindas com todos os componentes de dificuldades, e dores, e procuras, e tentativas, e perdições. Lindasfortes, não lindas-fáceis. Sinto uma grande admiração por você e um grande orgulho de poder me considerar seu amigo. Obrigado. Um beijo muito grande e com muito carinho. Seu

Caio F.
"




Lindo,né?



P.S.: Sou abusada, né? Dizer que cedi espaço ao Caio Fernando é muito abuso mesmo dona Heloísa Helena! :)