segunda-feira, 28 de março de 2011

"eu gosto de pessoas inteligentes que enxergam o mundo com humor. tem muitas pessoas em quem eu bato o olho e penso: deve ser legal ser amiga dele. é gente que não carrega o mundo nas costas, que fala olhando nos olhos, que não se leva tão a sério, que é franca na hora do sim e na hora do não. é difícil sacar as qualidades de uma pessoa sem antes conhecê-la, mas intuição existe pra isso. tenho vários amigos que enriquecem minha vida e se encaixam no meu conceito de “pessoas especiais”, mas meu coração é espaçoso e está em condições de receber novos inquilinos."

[Martha Medeiros]


via Solidão Contraditória.

domingo, 27 de março de 2011

Bem...

Bem.
Eu ando dizendo por ai que estou bem. E nos últimos dias tenho andado, como diriam, bem. Não que eu esteja bem de verdade, é só que não tinha nada de ruim acontecendo na minha vida. Isso já é um pequeno sinal de que as coisas estão bem... ou pelo menos deviam estar.

Mas não hoje. Já chorei nessa noite chuvosa de domingo. Que clichê, não??
Tem uma coisa me afetando, e ta afetando muito, mas aos poucos, de maneira simples e vagarosa. Sabe aquela dor, aquele pensamento, que vem e passa. E logo volta, e passa de novo. Você desvia o foco e procura rápido outra coisa pra pensar, e as vezes funciona, mas logo logo lá está você novamente pensando, e sentindo dor.
É assim que ta acontecendo comigo hoje, e nesses dias. Eu paro de pensar sobre o assunto, ou pelo menos tento parar de pensar, mas não adianta muita coisa porque pouco tempo depois lá estou eu, pensando nos fatos, no que pode ter causado, no que a outra pessoa pode estar pensando, sentindo. E lá vou eu com minhas viagens e tentativas quase sempre inúteis de entender as situações e principalmente as pessoas. Inútil. Perda de tempo.

As vezes, na maioria delas, realmente parece uma grande perca de tempo. Mas é assim que eu sou. Eu tento, juro que eu tento, não pensar, não tentar entender, não fazer perguntas, não supor coisas, não imaginar o que o outro pensa. Eu juro que tento! Mas não dá, não sou assim. Eu preciso ( e 'precisar' é o verbo certo) entender. Entender o que ta acontecendo, o que estão pensando, o que sentem, o que me afeta. Ultimamente a coisa que eu mais quero é não ter essa necessidade. Não querer tanto entender tudo, todos. Acredito que minha vida seria melhor assim, sem tantos pensamentos, tantas justificativas, sem conversas imaginárias, sem tanto tempo no plano imaginário.

Imaginar costumava ser uma coisa boa. Eu gostava de conseguir ver vários lados de uma mesma questão, enxergar outros pontos de vista além do meu e conseguir (quase sempre) entender todos eles. Sempre gostei de conseguir esse negócio que tanta gente fala, de se colocar no lugar da outra pessoa. Acho que é algo que poucas pessoas fazem, e eu me orgulhava de conseguir isso. Mas, hoje, não sei mais se isso é realmente bom. Sabe porque? Eu acabo sempre pensando nas possibilidades, no lado dos outros e o meu? Aonde fica?? Acaba que a prioridade não sou eu. Acho que a minha prioridade nunca fui eu. Talvez esse passou a ser o problema.

Talvez. Pode ser, pode não ser.
Não sei. Só pra variar eu não sei... E vou continuar não sabendo até que tudo saia do imaginário e se torne real. E vire fato.

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Nessa noite também estava lendo um blog e encontrei essa citação:

"Desocupar é a ordem. Desocupar, também, do meu coração. Cansa dar bola e se importar com gente que não está nem aí. O problema é que não mudo nunca: me ocupo de todo mundo. É por isso que sempre falta espaço aqui dentro, até mesmo pra mim."

[Clarissa Corrêa]


E, nesse dias, parece que as coisas estão sendo assim. Não parece que se importam comigo. Antigamente parecia, hoje não mais. Pelo menos não mais da maneira que era.

Isso me afeta... Afeto!

sexta-feira, 25 de março de 2011

Um dia vai chegar minha vez. Um dia vai chegar minha hora. E eu espero estar preparada, apesar de eu achar que nós, humanos, (quase) nunca estamos preparados pra lidar com a morte.

Não, não estou pensando na minha hora de morrer, e sim no momento em que eu perder alguém realmente próximo, que vá me afetar de uma maneira avassaladora, no meu modo de ser, de ver e tratar o mundo. É dessa hora que eu tô falando.

Hoje, dia 25/03/2011, faz um ano que a mãe de um amigo próximo morreu, o Rê. Lembrar da data e tudo que aconteceu naquele vinte e cinco de março me faz refletir sobre várias coisas, e uma delas e a morte e como lidar com ela.

No dia, quando fiquei sabendo, estava na faculdade se não me engano. Pra falar bem a verdade não me lembro de como fiquei sabendo, mas lembro que saí da aula e fui pra casa do Rê onde aconteceria o velório. Era de manhã ainda. Falei com o Pedrim e ele foi comigo do Campus pra lá, eu acho. Quando cheguei na casa do Renato e o vi ele estava com a aparência mais serena que alguém podia ter quando está numa situação dessa. Ele parecia super forte, sabe?? Na verdade não é forte que ele estava, mas parecia que era. Na verdade parecia mais segurança, sabe? A impressão que eu tive é de que ele assumiu por si só o papel de 'porto seguro' na situação. Atento a tudo que acontecia, a todos que chegavam, que saiam, que estavam la. Nenhum choro demasiado, nenhuma cena de desespero, nenhum exagero. Nada. Ele estava lá, sentindo toda a dor que o momento e a situação pediam, mas ainda sim seguro, sereno, calmo. E assim seguiu durante o dia. Fiquei lá o restante do dia até um pouco antes do corpo ser levado ao cemitério. Saí pra buscar a Rê só.

A Renatinha não estava em Goiânia no dia, estava em Luziânia com a família a trabalho. Quando fiquei sabendo da mãe do Rê eu a avisei, mandei mensagem se não me engano. Pouco mais tarde recebi a notícia de que ela estava voltando pra Goiânia por conta do Rê. Durante a tarde ela me ligou pedindo pra buscá-la e então eu fui. Encontrei com ela no lugar marcado e fomos direto ao cemitério. Chegamos lá antes do cortejo, e ficamos conversando sobre tudo que tava acontecendo naquele dia. Tanta coisa pra um dia só. Pouco depois minha irmã chegou. Depois, quando o cortejo chegou, ficamos próximas ao Renato, junto de vários outros amigos dele que estavam lá pra apoiá-lo. O Renato continuava como estava antes, com a mesma imagem que passava força. Não era esse o tipo de reação que eu esperava ao ver um filho que acabava de perder a mãe. Eu falei pra ele no dia e repito: 'Quando eu crescer eu quero fazer como você'. Achei de verdade incrível a maneira que ele levou, encarou, o fato. Ele não tinha mais a mãe dele e nada estava bem, mas pela reação dele parecia que estava, e se não estava ia ficar logo logo.

Comentei isso com a Rê no dia também. Antes, durante e depois do sepultamento. Eu fiquei mesmo muito impressionada com o Renato. Juro que, quando acontecer comigo (e espero que demore a acontecer), eu quero ter a maturidade, o juízo e a calma necessária pra ter uma reação pelo menos parecida a dele. Naquele dia, mais uma vez, o Renato se tornou um exemplo pra mim.

Não acredito que se, nesse um ano que passou, hoje, ou daqui uns dias, meu pai, minha mãe, minha irmã ou algum parente/amigo realmente próximo morresse, eu conseguiria reagir a morte desse alguém de uma maneira tão tranquila e bonita. Já pensei muito sobre isso, principalmente depois do 30/07/2008, e não consigo imaginar, de verdade, a minha reação a morte de ninguém. Nas vezes que tentei imaginar a cena a maneira mais 'fácil' de eu imaginar foi com a morte do meu pai (que já esteve perto de morrer algumas vezes, mas, como um bom gato, está gastando as 7 vidas que ele tem), e em relação a ele acho que seria meio 8 ou 80, sabe?? Ou eu ficaria muito louca, chorando sem parar, falando um monte de coisa sem nem ligar pro que ta acontecendo; ou eu teria uma reação parecida com a do Renato, mais calma, amena, sem muito choro. Se a reação fosse essa segunda opção, concerteza teria uma razão forte, do tipo 'segurar a barra' da minha mãe e minha irmã.
Enfim... melhor parar de tentar prever o futuro. Quando acontecer comigo, saberei de que forma reagir. Só espero que esse dia demore, e muito! Amém!!

No 25/03/2010 aconteceu mais uma coisa que me abalou. Nada que seja direto a mim, mas, afetar amigo meu de maneira tão significativa é a mesma coisa que me afetar.
Esse foi o dia em que vi a Renatinha da maneira mais frágil em todos esse tempo que a gente se conhece. No caminho pro cemitério rolou muita conversa, explicações, choros. Foi tenso, difícil, mas passou. Graças a Deus passou! Por mais que eu não tenha feito nada, nada mesmo, foi nesse dia, nessa época, que me senti mais amiga e mais próxima a Rê do que nunca. Essa proximidade tamanha já vinha de uns dias antes desse, mas, com essa situação toda e toda a fragilidade que ela implicava, eu pude de verdade me sentir útil, sentir 'amiga pra caralho', sentir sendo apoio, ajuda, mesmo que eu não fizesse nada. Época de coisas simples, pequenas declarações, mas que tinha, e ainda tem, um significado tão grande. Tão simples e tão complicado ao mesmo tempo.

Hoje acho que me falta um pouco da segurança que eu tinha a um ano atrás. Não me achava segura naquele tempo, e hoje acho que sou menos ainda. Não precisava de verbalizações, cartas ou outros tipos de escrituras e demonstrações. Eu apenas sentia, fazia parte, e isso bastava. Sabia o que eu representava, o que fazer e o que era feito pra/por mim sem que isso precisasse ser dito de forma explícita. Pronto, não tinha necessidade de mais nada, de grandes conversas ou demonstrações. Agora não. Agora precisa, agora não tenho certeza quanto a nada disso.

Cadê a segurança Batera?? Cadê??


Enquanto continuo a pensar sobre isso, boa noite! Por hoje é só.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Fez um ano...

"Pensei muito o domingo todo,ressaca durando até agora.
Não quero ficar me repetindo e reclamando.
Acho que quem pode mudar o sentimento que carrego no peito
É só eu...
Já sei que ele está em outra.
Fiz o que tinha pra ser feito
Hora de seguir em frente,sem olhar pra trás
"

Parte de um texto retirado do blog Solidão Contraditória que a Rê me indicou.

Faz sentido. Sempre faz!


E nessa segunda passada, dia 21, fez um ano. Um ano daquele domingo, do almoço em comemoração ao aniversário da minha irmã, um ano do poker, um ano do meu amigo-amor bêbado fazendo massagem na tia e matando a gente de rir. Um ano disso e muito mais... e eu me lembro como se fosse hoje!

sexta-feira, 18 de março de 2011

Mais um dia qualquer

Mais uma vez madrugada.

Hoje foi um dia diferente. Nada de extra ordinário aconteceu, mas foi diferente.
Fiz almoço, fiz tarefa (por incrível que pareça), fui ao banco, fui a faculdade e assisti a aula e participei, conversei com a coordenadora do curso, conversei com o Marcus e resolvi ir pro vôlei no SESI Canaã hoje. Depois ainda fui a nova casa do Marcus, conheci a nova residência dele. Lugarzim bonitim. No diminutivo porque é pequeno mesmo, mas pra quem mora sozinho e tem que se virar, até que o espaço é meio grande. Na hora da faxina deve parecer bem maior do que realmente é. Hahahahaha!

Saímos da casa dele e fomos pro SESI. A gente fez uma aula experimental de vôlei lá. Gostei. No caminho conversamos, como costumávamos fazer nos dias de carona de volta das aulas. Fazer graça, conversar bobeira, conversar coisa séria, comentar música, tudo. Foi bom pra eu saber dele, matar um pouco da saudade e também tirar algumas conclusões pra minha vida. Amigo também serve pra dar luz quando a gente ta meio perdido, né?
Pena que agora esses momentos se tornaram raros e que quase não o vejo mais. O Marcus ainda me faz um bem danado e eu percebi isso hoje. Deve ser por isso também que sinto tamanha falta dele, né?

Enfim... chegamos ao SESI. Comentei com o Marcus que o SESI Canaã, pra mim, é aquele tipo de lugar público que me deixa com a sensação de estar em casa, sabe? Não sei se é assim com todo mundo, mas pra mim é. Esse é o meu lugar, que não é meu, que me deixa bem, onde fico a vontade, mesmo sem conhecer uma só pessoa lá hoje em dia. Passei tanto tempo da minha vida naquele lugar que, mesmo não sendo meu, mesmo sendo visitado por um monte de gente diferente do que era na época, mesmo estando muito mudado, ainda é o 'mesmo' SESI que faz sentir em casa.

Fazia tanto tempo que eu não jogava vôlei, nem mesmo na faculdade. Já tem pelo menos 2 anos que tive a disciplina de vôlei, e depois da disciplina poucas vezes joguei. Foi bom voltar a jogar. A aula pareceu seu boa, da maneira que eu esperava pelo menos, e o pessoal da turma também me pareceu bem alegre, comunicativos e principalmente receptivos. Com 15 minutos de jogo já tava (quase) me sentindo parte da turma. Me animei em fazer aulas lá regularmente. Acho que vou me matricular assim que eu receber a grana que estão me devendo. Os horários que saio da faculdade as terças e quintas não vão chocar com o horário do vôlei, então acho que vai dar certo! :)
Espero que a Lóris anime de fazer as aulas regularmente também. Ter um amigo na turma vai me ajudar a não faltar tanto, ainda mais se o tal amigo for a Lorena. hahahahaha! :D

Por falar na Lóris, hoje lembrei que eu nem pensei sobre vestimentas pra formatura dela. Já está chegando, ta pertinho, e eu ainda tenho que comprar ingresso pro baile, arrumar vestido (¬¬') e esses outros detalhes que cerimonias tão formais pedem. Não gosto disso, nunca gostei, não me sinto a vontade, mas não posso perder a formatura dela, né. Eu TENHO que estar em todos os eventos da formatura, não basta só a colação e pronto. E além de eu saber, ter consciência disso, ela ainda fez questão de me lembrar. O Jeito é abrir mão do 'a vontade' pra prestigiar a amiga, né. Não tenho outra escolha mesmo!

Voltando ao meu dia... Depois da aula de vôlei e da sociabilização que rolou por lá eu deixei o boy no terminal e vim pra casa. Quando cheguei aqui encontrei minha mãe e a Gorda (pra quem ainda não sabe a gorda é minha irmã). Esqueci de comentar que no caminho pra casa do Marcus mais cedo eu tinha comprado umas esfirras. Quando cheguei em casa servi pra minha mãe e pra Gorda. Não me lembro da última vez que eu tomei iniciativa do lanche, comprei e ainda servi. Nem sei se essa 'última vez' existiu. Foi só o tempo de lanchar e logo o Dan chegou. Tinha marcado ensaio da Fantoches pras 21h. O Dan ta sem carro, então ele chegou aqui a pé, e veio andando desde a Influx (escola onde ele dá aula de inglês). Conversei com ele e meu pai pra definir uns detalhes da viagem pra BSB (a Fantoches vai fazer show lá nesse fim de semana, na comemoração da formatura de uma prima do Dan. :) e depois fomos pro estúdio. Arrumamos o estúdio, instalamos a nova P.A. (nova, mas igual. A que tínhamos foi emprestada e estragou, então 'ganhamos' uma nova.) e logo o Pedrim chegou. Ensaiamos e depois fui levá-los em casa. Mais uma vez no dia dando carona pros boys! hahahaha!

Depois que deixei o Dan e o Pedrim em casa eu fui pro Esconderijo. Fui lá pegar um cheque com o Paulo e aproveitei pra curtim um pouquinho do show da Versário. Eles estavam fazendo o Tributo Beatles. Achei lindo! Iluminação tava muito massa e o som também. O Leandro (o cara que aluga som e iluminação pra eles e pra Fantoches também) comprou uns novos itens pra iluminação e também mudou a disposição. Ficou massa! Sem contar também que no tributo Beatles os meninos da versário usam figurino e tudo mais. Tava muito legal, pena que fiquei pouco. Não dava pra ficar muito porque meu carro tava estacionado em lugar proibido, e eu também estava bem casada. Precisava de um banho.

Cheguei em casa e ainda vim pro computador. Responder e-mails da banda sobre um próximo show, ver outros e-mails, ler um monte de coisa que tinha que ler, e ainda arrumei um jeito de assistir TiTiTi. Tô acompanhando a novela desde o início e acabei perdendo o penúltimo episódio hoje, tive que procurar no youtube, né. Aproveitar que agora posso ver vídeos sem problemas e sem passar raiva. :)

Depois de ver a novela resolvi vir escrever, e pelo visto já falei bastante, né.
E falei de forma resumida de parte do dia. Só da parte boa, porque o ruim é melhor esquecer mesmo.

Por enquanto é só!
Até mais!




*P.S.: Parece que to lembrando que tenho leitores aqui. Até expliquei que Gorda é a Ana Clara.
E por falar nisso hoje, dia 18/03, é aniversário dela. Mesmo que ela me irrite muito, eu assumo que gosto dela. Amo minha irmã, mas ela não pode saber disso. Segredo, ok? Se ela souber vai ficar metida DEMAIS, ai sim eu não vou aguentar.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Madrugada

Incrível como animo escrever de madrugada.

Achei que agora, tendo um computador meu, portátil, eu faria muito mais na internet. Achei que atualizaria esse blog quase que diáriamente, que veria mais vídeos, ouviria mais música e principalmente que estudaria mais.

Ter um computador tem me ajudando bastante, principalmente na parte de comunicação, de divulgação das bandas. Mas, tendo um computador meu, eu passo muito mais tempo a toa na rede, do que fazendo algo realmente proveitoso.
Não leio, não escrevo, não ouço, não vejo, não estudo. Nada mais, só do mesmo tanto de antes.
Vou tentar mudar isso. Na verdade, nessas duas semanas com o notebook eu ja tô mudando. Aos poucos, bem aos poucos, mas ta mudando. A parte mais significativa nessa mudança é de acesso a youtube. Agora consigo ver clipes, filmes, e tudo que é video, coisa que não dava pra fazer no PC aqui de casa. Mas, além dos vídeos, preciso mudar muito mais. Preciso ler mais, principalmente os textos da faculdade, preciso escrever mais, principalmente os trabalhos da faculdade, preciso ouvir mais música e ficar menos tempo nas redes sociais.
Eu tô tentando e eu preciso conseguir!

Como o meu acesso a internet facilitou e o tempo que passo em rede almentou, eu pensei que iria escrever mais no blog. Mas acontece que esqueço, que tenho preguiça, que acho que não tenho assunto pra escrever. Nenhuma dessas 'desculpas' funcionam na madrugada. Na grande maioria das vezes que escrevi, tanto aqui quanto em cartas e diários reais, eu escrevi durante a madrugada, ou no máximo a noite.

Eu não funciono com 100% de aproveitamento durante o dia. Principalmente durante a manhã. Acho que sempre fui assim, mas passei a perceber isso mais depois que entrei pra faculdade. Não ter a obrigatoriedade de acordar todos os dias pela manhã me fez, aos poucos, mudar meus hábitos e principalmente horários. Acabo indo dormir mais tarde, e consequentemente acordar mais tarde. As vezes esses horários se invertem totalmente. Passo toda a noite e madrugada acordada, e durmo boa parte do dia. Geralmente nesses dias me sinto bem, melhor. Vai entender, né? Se me deixassem, provavelmente iria dormir todos os dias durante a madrugada e acordaria só de tarde. Pra mim é melhor anular a manhã do que a madrugada dormindo.

Ah, essa semana fiquei sabendo de mais uma pessoa que lê esse blog. Ainda não me acostumei com a idéia de outras pessoas, que eu conheça ou não, lendo isso aqui.
Morro de vergonha, sempre.

Boa madrugada a quem fica!

sexta-feira, 11 de março de 2011

Afinidade

"Afinidade acontece. Um mesmo signo, um mesmo par de sapatos caramelo, um mesmo livro de cabeceira. Afinidade acontece entre seres humanos. A mesma frase dita ao mesmo tempo, o diálogo mudo dos olhares e a certeza das semelhanças entre o que se canta e o que se escreve. Afinação acontece. Um mesmo acorde, um mesmo som, uma mesma harmonia. Afinação acontece entre instrumentos musicais. A mesma nota repetidas vezes, a busca pela perfeição sonora e a certeza das similaridades entre um tom acima e um tom abaixo. A incrível mágica acontece quando os instrumentos musicais descobrem afinidades humanas entre si no mesmo instante em que os seres humanos descobrem afinações musicais dentro deles mesmos."

[O Teatro Mágico]


Li esse texto ja tem um tempo e hoje quando reli resolvi postá-lo aqui. Bom pra ter guardado.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Tanto pra escrever... novas aquisições, novos pensamentos, carnaval, acidente, faculdade, astrologia.
Ainda quero falar disso tudo aqui mas não agora, não hoje. Preguiça e sono estão imperando aqui.

Passei rápido pelo blog, só pra atualizar mesmo. Ultimamente ando 'blogando' bastante, mas leio bem mais que escrevo. E deve continuar assim nos próximos dias.

Até mais!!