quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Indisponibilidade e Indisposição

Ta aí uma coisas que me irrita e muito. Principalmente nos meus relacionamentos, em qualquer tipo de relacionamento.

Não quero que ninguém esteja sempre disponível e disposto, isso é exagero. Todo mundo tem algo mais pra fazer na vida além de estar disponível pra um alguém independente de quem seja. Mas esse negócio de ligar, procurar, querer ver e a pessoa estar sempre ocupada me mata. Ah, mata!
Então eu falo "Quando você desocupar me liga. Pode dar um toque que te retorno", ou então falo "Quando tiver melhor me liga pra gente conversar então" e nada de ninguém ligar, retornar, mandar mensagem, recado. Nada. Nem sinal. Isso me mata. Mata de raiva, de desespero.
Fora quando eu ligo uma, duas, três, quatro, dez, cinquenta, um zilhão de vezes e não consigo encontrar a pessoa. Aí vai misturando a preocupação, a vontade de saber notícia e a irritação por não conseguir contato. Uma bagunça só! E quando eu ligo várias vezes num dia e não consigo, mando mensagem e não responde, ligo no outro dia e também não consigo notícia? Aí que fica ruim mesmo. E quando finalmente consigo contato as pessoas sempre tem um 'motivo bobo' pra não ter atendido e respondido nenhuma das vezes.

Ta bom, eu sei que todo mundo ta sujeito a estar numa situação difícil de atender o celular, de acabar a carga da bateria, de passar uns dias sem o computador, do telefone fixo estar cortado e várias outras possibilidades. Mas hoje em dia, quem não consegue um telefone emprestado por um pouquinho de tempo, quem não consegue mandar uma mensagem mesmo que seja da internet, ou conseguir usar um computador do amigo, vizinho, da faculdade. Enfim, maneiras de se comunicar hoje em dia não faltam. Não mesmo.

Por isso falo da indisposição também. Todo mundo tem seu tempo de estar indisponível, ocupado com alguma tarefa. Até aí ta normal. Mas além de ter parte do tempo ocupado, de estar indisponível, tem gente que fica (ou é) indisposto. Não tem a disposição em manter contato, em dar uma resposta. Porque, com a quantidade de meios que existem hoje, só mesmo indisposto pra não conversar com alguém, não ter notícias, não responder a um contato. Como disse o Fernando Anitelli "os dispostos se atraem". É preciso querer, estar disposto.


E essa de não responder me mata. Mata mesmo. Acaba comigo. É pouco, é coisa simples e que acontece quase todo dia.
E assim, dia-a-dia, vou morrendo.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Trilha Sonora

Música pra mim é, e sempre foi importante. Sempre, sempre mesmo eu lembro de alguma música. Pode ser porque a situação que eu vivo ou que me contam me lembre uma música, pode ser porque uma palavra ou uma frase dita me lembre uma música ou pode ser que eu esteja literalmente ouvindo música no celular, rádio, computador, show ao vivo. Só sei que em uns 90%, ou mais, do meu tempo acordada eu tenho música 'rolando na caixola'.
E devido a tamanha importancia da música na minha vida eu vim aqui pra deixar registrado umas músicas.

Ontem, o dia de grandes e boas surpresas, eu pensei em músicas que de certa maneira relatam algum momento do meu dia, ou dizem algo que eu queria, ou que simplesmente tocaram em momentos do meu dia ontem. E como o dia ontem foi muito bom, quero registrar essa 'trilha sonora da minha vida'. :)

Talvez as músicas completas nem façam tanto sentido, mas as vezes uma só frase justifica a lembrança da música e a listagem dela aqui.



Essas músicas, nessa ordem, se relacionam a maior surpresa do dia:

Pink - Whataya want for me



Sandy - Perdida e Salva


Pitty - Só agora


Adele - Take it all


John Mayer - Friends, Lovers or Nothing

Leona Lewis - Bleeding Love


E essas próximas tem a ver com o relato pra Rê sobre o dia. Eu já conhecia as músicas e gostava. E coincidentemente, elas tocaram no rádio enquanto a gente conversava. E fazem muito sentido.

Rihanna - California King Bed


Adele - Someone like you




Essa próxima música apareceu no meio da conversa com a Tátia, quando fui visitá-la. Estavamos comentando de filmes, músicas, trilhas e fui mostrar essa música que é trilha de  500 dias com ela pra ela. E quando ela ouviu as primeiras notas disse que adorava essa música, que já conhecia. Falamos de várias outras músicas, mas pelo gosto em comum escolho essa:

The Temper Trap - Sweet Disposition
 


E essas duas últimas músicas me lembram do Tiago. Fomos tomar açaí e na lanchonete em que fomos tocou King of Anything da Sara Bareiles. Comentei que gostava da música e isso acabou num longo papo sobre música. E no meio desse papo citei essa segunda música aí.

Sara Bareilles - King of Anything


Sara Bareilles - Love song



Até mais!

Surpresa. Surpresa!

Hoje (entenda por hoje dia 24 de fevereiro, sexta-feira) foi um dia de surpresas.
Surpresas de todos os tipos, mas especialmente, boas surpresas. Acredito que foi o dia onde mais me surpreendi na vida. Tudo que eu fiz ou aconteceu hoje foi inesperado. Absolutamente tudo.


Primeiramente a surpresa do Marcus me ligando nos primeiros minutos do dia, na madrugada de quinta pra sexta. Depois todo o desenvolvimento do assunto (que eu não vou comentar aqui). A ida a FEF e vizinhanças, a surpresa com a 'ajuda' com meu recurso na ufg. Depois a surpresa da resposta positiva do Tiago pro açai. A visita também surpresa e, pra variar, agradável a Tátia. O passeio inesperado pro açaí com o Tiago, e pra finalizar bem, a visita a Rê.

Eu queria falar melhor sobre tudo isso, mas não vai ser agora. Cheguei da Rê agorinha (3 da manhã) e tô num sono só. Dormi quase nada de ontem pra hoje. Então, só vim escrever pra deixar registrado. Se amanhã ou depois eu realmente quiser desenvolver algum desses assuntos eu venho e escrevo de novo.

Registro feito, então até a próxima 'querido diário'. :)

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Voltei a escrever.

Voltei a escrever. É. E fiquei feliz com isso.

Começei escrevendo um recado de aniversário pra uma amiga no facebook, a Drih. E acabou virando uma carta. Na verdade um e-mail. Agora que terminei, quando li tudo que escrevi, me bateu um orgulho do texto, sabe? Acredito que tô conseguindo passar a mensagem que eu realmente quero. Tô me fazendo entender.

Deu até vontade de publicar. E, não. Não vou publicar. Pelo menos não agora.
O texto ta bem arquivado.



Mudando um pouco de assunto...
Uma coisa eu já sabia: eu só escrevo quando estou emocionada. Seja eufórica, triste, feliz, amando, preocupada. Enfim. Minha expressão, principalmente escrita, principalmente aqui, depende muito do que eu sinto.
E porque que eu tô falando disso?

No início desse mês, dia 9 de fevereiro, a Nath e a Rê vieram aqui em casa pra eu fazer a interpretação do Mapa Natal delas. A Nath tem o mesmo signo ascendente e lunar que o meu, e a Lua dela está exatamente no mesmo posicionamento que a minha, na cúspide da casa 4. Ao ler o mapa da Nath eu acabei vendo características do meu mapa também. Alguns dias depois parei pra pensar e vi que esse posicionamento da lua no meu mapa faz relação com esse fato da minha escrita depender tanto do meu emocional. Quando eu parei pra pensar e conferir no meu mapa isso fez todo sentido.

E cada vez mais a astrologia vai fazendo sentido. Continuo me encantando. 


Por hoje é só.
Até o próximo dia de fortes emoções!

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

"esta se transformando"

Também não ando muito animado. Mas voltei a escrever, ou pelo menos a mexer nas gavetas, nos papéis, nos fantasmas. Ando muito só, um tanto assustado, e com a esquisita sensação de que tudo acabou. Ou pelo menos está se transformando — e radicalmente — em outra coisa. E tão vago, não sei sequer dizer do que se trata.

[Caio Fernando Abreu]



É, ta sendo radicalmente. Esse ano, definitivamente, vai ser de mudanças na minha vida. E dessa vez não escapo. Só quero ver pra que lado a mudança vai acontecer.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Alguns escrevem...

Alguns escrevem pela arte, pela linguagem, pela literatura. Esses, sim, são os bons. Eu só escrevo para fazer afagos. E porque eu tinha de encontrar um jeito de alongar os braços. E estreitar distâncias. E encontrar os pássaros: há muitas distâncias em mim (e uma enorme timidez). Uns escrevem grandes obras. Eu só escrevo bilhetes para escondê-los, com todo cuidado, embaixo das portas.

[Rita Apoena]


Isso aí!